quinta-feira, 17 de abril de 2014

Polícia investiga participação de quarta pessoa na morte de Bernardo

O diretor do Departamento de Polícia do Interior da Polícia Civil do Rio Grande do Sul afirmou que a polícia investiga outras pessoas, além do pai, da madrasta e de uma amiga do casal, no caso da morte do menino Bernardo Uglione Boldrini, de 11 anos. Segundo o delegado Mário Wagner, é provável que seja alguém que participou do desaparecimento do corpo do garoto.
— Acho que é mais de ocultação do cadáver, a atividade física da ocultação.
Até agora, estão presos o pai de Bernardo, o médico Leandro Boldrini; a madrasta dele, a enfermeira Graciele Boldrini, de 32 anos; e uma amiga dela, a assistente social Edelvânia Wirganovicz, de 40. Wagner tem acesso ao inquérito e diz que até agora não viu envolvimento direto do pai na morte.
— Ainda acredito que o Leandro Boldrini [pai do garoto] não teve participação física no assassinato, mas ajudou a encobrir o crime. Mas isso é um conhecimento pessoal. O crime ocorreu em um município a 80 km de onde ele estava. Sabemos que a consumação do fato se deu em Frederico Westphalen. Eu iria para o lado da participação intelectual dele. É uma bela linha de investigação que não pode ser desprezada.
O policial coordena todas as delegacias da Polícia Civil no interior gaúcho, por conta de seu cargo, é chamado para dar auxílio nos casos mais emblemáticos. Wagner deixa claro que as opiniões que dá sobre o assassinato de Bernardo são impressões particulares, nada a ver com a investigação. 
— A delegada [responsável pelo caso] tem toda autonomia. Eu só peço explicações. Posso solicitar reforços, meios materiais e administrativos para que ela possa desenvolver seu trabalho.

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