segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Prefeito de Petrolina também foi beneficiado com venda dos terrenos públicos a baixos preços

O deputado estadual Odacy Amorim (PT) esclareceu a polêmica sobre a venda dos terrenos públicos no centro da cidade em sua gestão e deixou claro que não concorda com a anulação da licitação para que seja arrecadado mais dinheiro no local. O governo municipal reclama do baixo preço pago pela área e ameaça anular a licitação do local e desfazer a transação, para que possa ser vendido por um valor mais alto, já que o processo legal da venda ainda não foi concluído.

Apesar do pagamento pelo terreno já ter sido efetuado, ainda está pendente uma autorização de venda da União, já que a áreas negociadas que pertenceram ao município originalmente foram cedidas à União e mais tarde foram devolvidas ao município. O terreno questionado pelo governo pelo baixo custo tem mais de cinco mil metros quadrados e foi vendido a um grupo de empresários por mais de R$ 970 mil. Na época o objetivo foi conseguir recursos para adquirir 15 ambulâncias que atendessem as comunidades ribeirinhas, da área irrigada e de sequeiro.

Apesar das insinuações do chefe do executivo de Petrolina para atribuir ao então prefeito Odacy Amorim um prejuízo na venda da área, o que pouca gente sabe é que o próprio Júlio Lóssio também se beneficiou com o preço baixo de uma área igualmente central. Um terreno de mais de três mil metros quadrados foi comprado por Lóssio, que já havia sido eleito para assumir a prefeitura, por apenas R$ 170 mil, com a justificativa de que seria utilizado para a construção do Hospital de Olhos, o que até hoje não aconteceu.

“É preciso considerar que de 2009 pra cá houve uma crescente valorização imobiliária, mas nem por isso considero justo ou ético desfazer um negócio com o grupo de empresários que além de tudo vem  investindo em Petrolina, mas se caso isso acontecesse, seria de bom tom que o prefeito  então justificasse a compra do seu terreno privado, porque se hoje o terreno vendido ao grupo vale R$ 3 milhões o adquirido pelo prefeito vale R$ 2 milhões, e quase quatro anos depois a nobre justificativa da construção do hospital de olhos nunca se consolidou”, concluiu Odacy.

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