O mais novo retrato dos empregados brasileiros, divulgado na semana passada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – às vésperas do Dia do Trabalhador -, mostra uma realidade assustadora: 32,7% das pessoas sobrevivem de benefícios federais ou simplesmente de esmolas.
No Nordeste, a situação piora. São 37,5% dos habitantes dependendo de caridade ou de programas como o Bolsa Família.
ANIMAIS
Para a cientista política Ana Cláudia Laurindo, as estatísticas não mostram o que existe de real: a destruição simbólica e psicológica do ser humano.
“Décadas atrás, a pobreza tinha uma característica diferente de hoje. A história parece ter regredido, o indivíduo nas ruas vive em bandos por coação, quando esse estágio já deveria ter sido abolido desde as eras mais primitivas da humanidade. São gerações que não conhecem vizinhos, a conversa na porta. Só a desposse para além do material, além do simbólico, do cultural, do religioso”, avalia.
“Seria um problema resolvido se houvesse uma pequena desconcentração de renda na elite”, destaca a cientista social.
“Não é uma revolução. Mas a inclusão para se eliminar esse fenômeno da nova barbárie, pessoas que apenas comem para manter o corpo de carne vivo, não tão diferente dos animais que perambulam nas ruas”, conclui.
RICOS
No outro extremo deste quadro social, 0,74% dos brasileiros recebem mais de 20 salários mínimos por mês.
No Nordeste, essa proporção cai para 0,38%.
No Nordeste, a situação piora. São 37,5% dos habitantes dependendo de caridade ou de programas como o Bolsa Família.
ANIMAIS
Para a cientista política Ana Cláudia Laurindo, as estatísticas não mostram o que existe de real: a destruição simbólica e psicológica do ser humano.
“Décadas atrás, a pobreza tinha uma característica diferente de hoje. A história parece ter regredido, o indivíduo nas ruas vive em bandos por coação, quando esse estágio já deveria ter sido abolido desde as eras mais primitivas da humanidade. São gerações que não conhecem vizinhos, a conversa na porta. Só a desposse para além do material, além do simbólico, do cultural, do religioso”, avalia.
“Seria um problema resolvido se houvesse uma pequena desconcentração de renda na elite”, destaca a cientista social.
“Não é uma revolução. Mas a inclusão para se eliminar esse fenômeno da nova barbárie, pessoas que apenas comem para manter o corpo de carne vivo, não tão diferente dos animais que perambulam nas ruas”, conclui.
RICOS
No outro extremo deste quadro social, 0,74% dos brasileiros recebem mais de 20 salários mínimos por mês.
No Nordeste, essa proporção cai para 0,38%.
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