Permanece ainda sem esclarecimento a causa da morte de João Batista da Silva Novaes, 17 anos, interno da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase/ Case) em Petrolina no fim do mês passado. O resultado do laudo preliminar feitos por médicos legistas foi apresentado hoje (6) durante uma entrevista coletiva no Fórum Souza Filho. “O laudo preliminar não é suficiente para conclusão das investigações, um outro definitivo já foi solicitado e deve sair em até 45 dias”, informou o juíz da infância e juventude Marcos Bacelar.
Também participaram da coletiva a diretora da Funase /Case Nidia Alencar, a diretora do Centro de Internação Provisória (Cenip/Funase), Leonor Alencar, o advogado da instituição Willisark Lopes, além de pais de outros adolescentes recolhidos na Funase, e ex-internos.
O advogado da Funase se adiantou em em dizer que, mesmo tendo dois outros menores já supostamente apontados como suspeitos de terem provocado a morte de João Batista, o laudo preliminar não exclui a hipótese de morte natural. “Acompanhei a ouvida dos dois menores a polícia, mas até que o laudo conclusivo seja emitido não se pode afirmar ou descartar que a morte de João Batista foi natural ou provocada, “ disse.
Nenhum representante da família de João Batista compareceu ao Fórum. Sobre o fato Dr. Marcos Bacelar informou que a família será ouvida na próxima semana. “Para esta reunião somente a imprensa foi convidada, as demais pessoas vieram por iniciativa própria, mas a família deve ser ouvida na próxima sexta-feira,” disse.
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