Um assunto vem repercutindo muito nas redes sociais nessa época de Olimpíadas. Trata-se da exploração de crianças na China para se tornarem atletas medalhistas e fazerem o deleite nacionalista do regime fascista de seu país. A China hoje posa como potência olímpica, revezando a liderança das medalhas com os Estados Unidos. Mas isso é a um custo altíssimo: num estilo que faz o treinamento dos Cavaleiros do Zodíaco parecer brincadeira, as crianças são tomadas como propriedade do Estado fascista chinês, escravizadas, torturadas, espremidas além do limite de suas capacidades físicas e emocionais, para se tornarem “gloriosos atletas olímpicos” em prol do engrandecimento nacionalista do Estado chinês. Imagens e descrições verbais absurdas podem ser vistas no portal do Daily Mail. Entre elas, uma menina que não parece ter 6 anos de idade chora de dor ao ter suas perninhas pisadas por uma enorme perna de homem, de modo que suas articulações se tornem flexíveis e ela se torne apta a se tornar uma ginasta medalhista. Enquanto isso, diversos meninos também aparentando 5 ou 6 anos são forçados a se pendurar com as mãos numa parede de barras horizontais paralelas e esticar as perninhas. Abaixo, um trecho traduzido da reportagem do Daily Mail: Os pais das crianças as enviam para esses centros de exploração infantil, tudo indica que alienados e hipnotizados pela propaganda nacionalista do regime ex-socialista chinês, que “ensina” aos chineses submissos à ditadura que vale tudo, até mesmo explorar e torturar crianças, para fazer a “gloriosa China” prevalecer como superpotência inclusive olímpica e dar a ilusão de superioridade dos chineses sobre o restante da humanidade. Isso é o que dá juntar fascismo, nacionalismo e esporte. O esporte deixa de ter sua natureza de atividade saudável, lúdica e inspiradora e passa a se tornar um meio de se escravizar crianças e adolescentes em nome da “grandiosidade” da “mãe pátria”, do Estado ditatorial que os controla. Não são atletas que querem estar ali para sua própria glória e para voluntariamente darem orgulho aos seus compatriotas, mas sim escravos de um regime totalitário, a serviço do fascismo de seu país. E o agravante é que isso é simplesmente irrelevante para o Comitê Olímpico Internacional, tal como a corrupção nos países-sede das Copas do Mundo é algo que a FIFA, ela própria mergulhada em casos internos de corrupção, despreza. Tenta-se assim a torcer pelos EUA de modo que não deixem a China liderar o quadro de medalhas, mas lembremos que esse outro país também não é nenhum santo, nenhum “herói do mundo”. No mais, temos no topo desse quadro um regime fascista que sonha em obter a dominação geopolítica do planeta e um Estado que classicamente impõe sua força destruidora ao mundo por vias corporativas e militares. Eu sinceramente prefiro um país como o Brasil, parco em medalhas mas que pelo menos não explora meninos e meninas em ginásios, a uma China que escraviza e tortura crianças tão pequenas por causa de um nacionalismo fútil que acoberta ou mesmo legitima opressões esmagadoras.
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