Numa entrevista ao Blog, Gualberto se disse ciente de que as dificuldades que irá enfrentar, caso seja eleito, não serão tão diferentes daquela quando governou Santa Maria pela primeira vez (entre os anos de 1993 e 96). Mas não tem dúvidas de que o rumo incerto no qual se vê hoje a população boavistana deve-se à atual gestão municipal – ou à ausência dela.
“Santa Maria precisa hoje de um administrador, e eu sou esse administrador. Provei isso quando governei o município em situações críticas como a crise na fruticultura”, ressaltou.
O candidato da oposição também é categórico ao afirmar que falta à atual gestão apresentar projetos para viabilizar ações ao município. E ressaltou a boa relação que tem com o governador Eduardo Campos (PSB) e com o governo federal, por meio do vice-presidente da República, Michel Temer (do seu partido), como fator crucial para reverter a situação. “Irei trabalhar logo depois da eleição, formando minha equipe para apresentarmos projetos que resolvam os problemas crônicos de Santa Maria”, destacou.
Saúde
Um dos pontos mais criticados pelo candidato diz respeito à saúde, que considera “calamitosa”. Segundo Gualberto, faltam médicos e remédios na rede municipal, além de materiais de trabalho para os funcionários. Disse ainda não ser raro faltarem lençóis e roupas para pacientes no hospital municipal.
O candidato reconheceu que o setor vive sérios problemas em todo o país, mas no caso de Santa Maria, garante que tem como resolver os básicos nos primeiros 30 dias de seu governo. “Vamos restaurar a saúde nos moldes da minha primeira administração, que foi bem avaliada. Em 30 dias daremos uma nova cara à saúde de Santa Maria”, afirma Gualberto, que também tem metas para o setor de educação e agricultura. Neste último, ele pretende investir nos 34 assentamentos da região e na reativação da Adutora do Garças – inaugurada em 1986 e que já gerou riquezas ao município.
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