bancários de todo o País deverão entrar em greve no próximo dia 18 de setembro. Este foi o indicativo do Comando Nacional da categoria, que se reuniu com a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) para tentar negociar a reposição salarial do setor. Os bancários pedem um aumento de 10,25% nos salários, Plano de Cargos e Carreiras (PCC) para todas as instituições financeiras e maior estabilidade para os bancários do setor privado.
Antes da reunião, a Febraban já havia sinalizado uma contraproposta com aumento de 6% e a criação de um projeto-piloto com um modelo de segurança vigiada. Os benefícios, porém, foram recusados pela categoria, que esperava avanços na negociação desta semana, o que não ocorreu.
“Recusamos a primeira contraproposta, mas os bancos não ofereceram mais nada. Por isso, optamos pela greve. No próximo dia 12 de setembro, vamos realizar assembleia geral para discutir com a categoria os rumos da paralisação. Mas, caso a Febraban não se movimente, a greve vai acontecer”, explica Geraldo Times, secretário dos bancos privados do Sindicado dos Bancários de Pernambuco.
Segundo ele, o ponto principal para a categoria é a promessa da diminuição da rotatividade nas instituições financeiras. “Estão demitindo bancários por qualquer coisa. O funcionário doa anos à empresa e depois o demitem e contratam estagiários”, comenta. As informações são do Diário de Pernambuco. (Foto ilustrativa)
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