Durante visita a Petrolina, na última sexta-feira (26), do professor de bioquímica da Faculdade de Odontologia de Piracicaba (SP), Jaime Aparecido Cury, um detalhe chamou atenção.
Cury é uma das principais referências mundiais em odontologia, no que diz respeito às pesquisas sobre a fluoretação das águas que abastecem as cidades, e esteve em Petrolina por meio de representantes da Associação Brasileira de Odontologia/Regional Petrolina e comemoração à Semana Dentista.
Ele fez suas observações quanto à Lei Federal 6.050, de 24 de maio de 1974, a qual obriga a fluoretação das águas oriundas de abastecimento público. A medida, também recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), reduz em aproximadamente 60% o índice de cáries na população, mas não é seguida em Petrolina.
Até aí tudo bem. O “detalhe” que chamou atenção foi o fato de que Cury – acompanhado da secretária municipal de Saúde, Lúcia Giesta, e dos representantes da ABO, Marcelo Soares e João Carlos Iamauti – ter se encontrado com o prefeito Júlio Lóssio e o diretor da Agência Municipal de Meio Ambiente (AMMA), Geraldo Júnior, os quais discutiram a possibilidade da próxima empresa responsável pelo abastecimento d’água no município aplicar o flúor na água. Próxima empresa? Pelo visto, a Compesa parece caminhar a passos largos para ser página virada em Petrolina. Pelo menos para Lóssio.
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