Aos 104 anos, o arquiteto Oscar Niemeyer morreu às 21h55 desta quarta-feira (5) no Hospital Samaritano, em Botafogo, zona sul do Rio de Janeiro. Segundo o médico Fernando Gjorup, a causa da morte foi insuficiência respiratória.
— Ele estava consciente na manhã de hoje [quarta-feira], mas o quadro foi se complicando. Ele precisou ser sedado e entubado, mas não resistiu.
Ele estava internado na unidade desde o dia 2 de novembro. Na terça-feira passada (4), o arquiteto apresentou piora nos exames laboratoriais. O último boletim médico divulgado na tarde desta quarta-feira informou que o estado de saúde do arquiteto passava a ser considerado grave.
Niemeyer havia passado duas semanas internado em outubro passado, após dar entrada no hospital com quadro de desidratação. Em maio, ele esteve internado no mesmo hospital por mais de 15 dias com um quadro de desidratação e pneumonia. Em abril do ano passado, ele já havia passado 12 dias internado no Hospital Samaritano com infecção urinária. Dois anos antes, também no Samaritano, ele passou por duas cirurgias: uma para retirada de pedra da vesícula e outra para retirar tumor do intestino.
O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, decretou luto de três dias no Estado pela morte do arquiteto Oscar Niemeyer. O arquiteto morreu às 21h55 desta quarta-feira (5). Em nota, Cabral diz que Niemeyer foi o maior arquiteto do Brasil.
Símbolo da vanguarda e da crítica ao conservadorismo de ideias e projetos, o carioca Oscar Ribeiro de Almeida de Niemeyer Soares Filho é apontado como um dos mais influentes na arquitetura moderna mundial. Os traços livres e rápidos criaram um novo movimento na arquitetura.
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