A administradora Katyia Rowe, de 26 anos, estava grávida de seis meses quando um ultrassom revelou que o cérebro do seu bebê não tinha se formado corretamente e isso o incapacitaria de sobreviver. Mesmo assim, ela deu à luz e ficou com o filho nos braços por apenas nove horas.
Os médicos alertaram que o bebê nunca iria andar nem falar e precisaria de cuidados 24 horas por dia. A sugestão foi abortar, mas Katyia e o marido Shane Johnson, de 26 anos, recusaram a interrupção da gravidez.
Em entrevista ao jornal The Sun, Katyia contou que era impossível fazer o aborto após ver o rostinho do filho em 3D sorrindo, soprando bolhas, chutando e agitando os braços.
— Era meu dever como mãe protegê-lo, sem me importar com quanto tempo ele merecia viver. Apesar de todas as coisas horríveis que enfrentei, tenho certeza de que enquanto ele estava dentro de mim sua qualidade de vida foi maravilhosa.
Luciano, nome escolhido pelos pais do bebê, nasceu no dia 23 de outubro de 2012, mas morreu após nove horas de vida. Apesar do pouco tempo com o filho, Katyia não se arrepende de sua atitude.
— Fiquei com Luciano apenas nove horas nos braços, mas valeu a pena tudo o que passei. Meu filho estava morrendo e eu não conseguia parar de sorrir para ele. Sinto-me abençoada, honrada e privilegiada por ter tido a oportunidade de abraçá-lo.
Katyia confessa que é difícil viver sem o filho e que sente sua falta a cada minuto.
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