De ilustre desconhecido em Brasília, o ex-deputado federal Mão Branca (PV-BA) virou celebridade rapidamente depois que a direção da Câmara tentou proibi-lo de usar um chapéu de couro de vaqueiro no plenário. Apesar da fama, cientistas políticos criticaram a época o ex-deputado. Eles disseram que a discussão sobre o traje dos parlamentares é uma questão menor, mas reconhecem que todos os parlamentos têm regras de conduta para seus integrantes.
Fato semelhante foi registrado na manhã desta sexta-feira (04) quando o vereador Amilton Ferreira (DEM) participou da primeira sessão (extraordinária) da atual legislatura, também com um chapéu de couro, marca registrada das campanhas em que participou seja concorrendo à Câmara ou ao cargo de vice-prefeito.
O presidente da Casa, Pedro Alcântara Filho (PR), minimizou. “Embora o regimento interno não seja claro sobre este assunto, não há nenhuma intenção de proibir o que a gente considera uma característica do vereador”.
“Meu chapéu é tão importante que está passando por cima do regimento”, brincou Amilton. “Mas quero agradecer a sensibilidade do presidente e dos demais colegas que entenderam que na verdade não há nenhuma intenção de ferir o regimento da Casa, e sim apenas manter uma característica nossa, até porque o nosso chapéu é verdadeiro”, concluiu.
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