A ex-titular da secretaria de Finanças de Lagoa Grande, Edileuza
Vasconcelos, desmente veementemente as declarações do prefeito atual do
município, Dhonikson Amorim (PSB), que disse em nota e sem comprovação alguma, que
a ex-prefeita Rose Garziera (PR) teria sacado R$ 90 mil da Prefeitura
referentes a convênio para equipar o matadouro da cidade. Segundo Edileuza,
esse dinheiro que o prefeito diz ter sido sacado da Prefeitura nunca nem entrou
nos cofres do município.
Primeiro ela esclarece que nenhum dinheiro público proveniente
de contrapartida de convênio é sacado atualmente na boca de caixa de banco, o
que demonstra total desconhecimento do atual gestor municipal com o
funcionamento da maquina pública. Edileuza frisa que hoje todos os recursos são
administrados entre a administração municipal e banco via online para tornar
transparente qualquer tipo de transação na prefeitura.
“Nem o prefeito, nem a secretária, nem a tesoureira, vai ao
banco fazer qualquer operação relacionada a recursos de convênios. Tudo é feito
online entre Prefeitura e banco, portanto não existe isso de saque em boca de
caixa, além do mais de um dinheiro que nunca existiu nos cofres municipais”,
rebateu.
Conforme a ex-secretária, quando a prefeita Rose Garziera
assumiu em 2009, ela teve que concluir a obra do matadouro que havia sido
conveniada pelo ex-prefeito Robson Amorim e não executada. A prefeita concluiu
a estrutura física do matadouro e pagou os equipamentos que hoje estão no local
com a contrapartida do convênio existente.
“Como o município não dispunha de recursos para dá a
contrapartida exigida do convênio para a colocação do restante dos equipamentos
adequados para o funcionamento por completo do matadourou, a empresa
responsável decidiu realizar o trabalho em outra cidade, deixando as máquinas
já pagas pela Prefeitura”, ressaltou.
Ela disse que a Prefeitura tentou em vários momentos conseguir
um aditivo do convênio que foi feito com a secretaria de Agricultura do Estado
para finalizar a colocação das máquinas no equipamento, entretanto não houve
definição a respeito deste aditivo que seria justamente os R$ 90 mil que o
prefeito atual disse que teria sido retirado, dinheiro que nunca nem chegou ao
município.
“Eu acredito que agora a Prefeitura deva buscar esse aditivo
para comprar o restante dos equipamentos ou prestar contas do convênio atual
para que seja feito um novo convênio e então conseguir esse aditivo que falta
para a colocação total do maquinário do matadouro”, declarou Edileuza
Vasconcelos.
Para mais informações sobre esse processo, Edileuza acrescenta
que o ex-secretário de Infraestrutura de Lagoa Grande, Heraldo Rêgo, também tem
conhecimento de todos os procedimentos a respeito desta questão do matadouro e
que pode esclarecer qualquer dúvida ao prefeito atual caso ele solicite.
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