quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Ex-secretária de Finanças de Rose Garziera desmente prefeito de Lagoa Grande e diz que o mesmo demonstra total desconhecimento com o funcionamento da máquina pública


A ex-titular da secretaria de Finanças de Lagoa Grande, Edileuza Vasconcelos, desmente veementemente as declarações do prefeito atual do município, Dhonikson Amorim (PSB), que disse em nota e sem comprovação alguma, que a ex-prefeita Rose Garziera (PR) teria sacado R$ 90 mil da Prefeitura referentes a convênio para equipar o matadouro da cidade. Segundo Edileuza, esse dinheiro que o prefeito diz ter sido sacado da Prefeitura nunca nem entrou nos cofres do município.
Primeiro ela esclarece que nenhum dinheiro público proveniente de contrapartida de convênio é sacado atualmente na boca de caixa de banco, o que demonstra total desconhecimento do atual gestor municipal com o funcionamento da maquina pública. Edileuza frisa que hoje todos os recursos são administrados entre a administração municipal e banco via online para tornar transparente qualquer tipo de transação na prefeitura.
“Nem o prefeito, nem a secretária, nem a tesoureira, vai ao banco fazer qualquer operação relacionada a recursos de convênios. Tudo é feito online entre Prefeitura e banco, portanto não existe isso de saque em boca de caixa, além do mais de um dinheiro que nunca existiu nos cofres municipais”, rebateu.
Conforme a ex-secretária, quando a prefeita Rose Garziera assumiu em 2009, ela teve que concluir a obra do matadouro que havia sido conveniada pelo ex-prefeito Robson Amorim e não executada. A prefeita concluiu a estrutura física do matadouro e pagou os equipamentos que hoje estão no local com a contrapartida do convênio existente.
“Como o município não dispunha de recursos para dá a contrapartida exigida do convênio para a colocação do restante dos equipamentos adequados para o funcionamento por completo do matadourou, a empresa responsável decidiu realizar o trabalho em outra cidade, deixando as máquinas já pagas pela Prefeitura”, ressaltou.
Ela disse que a Prefeitura tentou em vários momentos conseguir um aditivo do convênio que foi feito com a secretaria de Agricultura do Estado para finalizar a colocação das máquinas no equipamento, entretanto não houve definição a respeito deste aditivo que seria justamente os R$ 90 mil que o prefeito atual disse que teria sido retirado, dinheiro que nunca nem chegou ao município.
“Eu acredito que agora a Prefeitura deva buscar esse aditivo para comprar o restante dos equipamentos ou prestar contas do convênio atual para que seja feito um novo convênio e então conseguir esse aditivo que falta para a colocação total do maquinário do matadouro”, declarou Edileuza Vasconcelos.
Para mais informações sobre esse processo, Edileuza acrescenta que o ex-secretário de Infraestrutura de Lagoa Grande, Heraldo Rêgo, também tem conhecimento de todos os procedimentos a respeito desta questão do matadouro e que pode esclarecer qualquer dúvida ao prefeito atual caso ele solicite. 

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