A tragédia ocorreu na madrugada de 27 de
janeiro. Durante um show pirotécnico da banda Gurizada Fandangueira,
uma fagulha chegou ao teto e começou a queimar o revestimento de espuma
que fazia o isolamento acústico da casa noturna. O fogo se espalhou
rapidamente, gerando uma fumaça tóxica.
Os primeiros oito laudos anexados ao
inquérito que investiga o caso indicam que as vítimas inalaram cianeto e
monóxido de carbono. Das 241 vítimas, 234 morreram no mesmo dia da
tragédia. As outras sete morreram posteriormente, em hospitais. Dos 145
feridos que precisaram de internação, 123 tiveram alta até agora e
outros 15 ainda estão em cinco hospitais de Porto Alegre e um de Santa
Maria.
A polícia acredita que a tragédia foi
provocada pelo uso irregular de fogos de artifício dentro de um prédio
que tinha instalações inadequadas, como revestimento com material
impróprio e falta de saídas de emergência e que estava com lotação
excessiva naquela festa. O inquérito deve ser concluído no início da
semana que vem e vai apontar os responsáveis pelo desastre. Dois sócios
da Kiss e dois integrantes do Gurizada Fandangueira estão presos
preventivamente. (Fonte: Estadão)
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