O
pastor voltou a acusar a esquerda de tentar esconder a nomeação de deputados
condenados na comissão de Constituição e Justiça.
Durante
o programa Vitória em Cristo deste sábado (16) o pastor Silas Malafaia comentou
sobre a pressão da mídia em fazer com que o deputado federal pastor Marco
Feliciano (PSC-SP) não assuma a Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM)
para a qual foi eleito na Câmara dos Deputados.
O
assunto se tornou pauta nas redações de todos os principais jornais brasileiros
desde a indicação do Partido Socialista Cristão (PSC) que ganhou do PT a
presidência dessa comissão. O pastor começou explicando que o PT ficou com o
cargo máximo dessa comissão por 16 anos e neste ano não quis mais, por motivos
não revelados, mas que ao verem que o deputado evangélico poderia assumir
começaram a protestar, fazendo o que Malafaia chamou de “joguinho”.
O
pastor presidente da Assembleia de Deus Vitória em Cristo voltou a dizer que o
deputado evangélico está sendo usado para esconder que nas mesmas semanas o
deputado José Genuíno (PT-SP) estava assumindo a Comissão de Constituição e
Justiça juntamente com o deputado João Paulo Cunha. Essa é a mais importante
comissão da Casa e está sendo liderada por dois deputados que foram condenados
pelo Supremo Tribunal Federal pela participação no caso do
“Mensalão”.
Sobre
as acusações de racismo e homofobia feitas ao deputado Feliciano, Malafaia
discorda. “Querer dizer que por alguma frase alguém é racista ou homofóbico?”,
disse ele dizendo que a vertente teológica da afirmação de Feliciano sobre a
origem dos africanos é questionável, mas que não pode ser considerada como
racismo.
O
apresentador lembrou que a CDHM por todos esses anos tem dado prioridade e
verbas para o ativismo gay e que as manifestações feitas em diversas cidades
tinham na verdade pessoas ligadas aos partidos PSOL, PCdoB e PT, que são contra
o cristianismo.
“Por
que um comunista, um ateu pode influenciar e um pastor evangélico não pode?”,
questiona Malafaia denunciado os partidos de esquerda.
“Eu
nunca vi esses caras fazendo protesto contra alguém que mata um gay”, afirmou
lembrando que esses partidos não se manifestaram quando o presidente iraniano,
Mahmoud Ahmadinejad, esteve no Brasil. Malafaia disse que ele sim se manifestou
colocando faixas em frente ao hotel onde ele
estava.
G
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