Informações do Blog do Banana/foto
A costureira Mari Lene de Alencar, moradora da Rua Ozana Barros, 245, bairro da Estátua, em Lagoa Grande (Sertão do São Francisco), disse estar desgostosa e pensou em até ir embora da cidade aonde chegou com sua família há dez anos. Tudo porque reivindicou um conserto de um esgoto que corre a céu aberto na frente da sua casa e o secretário de Infraesturura, Ademar Nonato (Ademar Gato) em vez de resolver o problema, foi desafiar e ameaçar a moradora dentro da casa dela.
“A gente já tinha reclamado para que o problema fosse resolvido, e então como não veio ninguém da secretaria, eu mesma peguei uma enxada e montei uma espécie de barreira para evitar que a água ficasse na minha porta já que também tinha uma lanchonete aqui”, relatou Maria Lene.
A costureira disse que um dia depois dela ter providenciado o paliativo para amenizar incômodos como mau cheiro e água de esgoto na frente da lanchonete, prejudicando seu comércio já que cliente nenhum iria lanchar com uma água de fossa passando bem na sua frente, Ademar Gato chegou com dois homens cada um com uma enxada na mão para desmanchar a levada que ela tinha feito barrando o esgoto empossado. Ele destruiu a barreira e ainda por cima lhe ameaçou.
“Estava eu e minha filha, ele veio com um tablet na mão como se estivesse me filmando e começou logo dizendo em tom de ameaça que eu só mandava da minha calçada pra dentro da calçada pra fora quem mandava era ele como autoridade de Lagoa Grande ou a defensoria pública. Se eu voltasse a impedir o esgoto na frente da minha casa, chamaria a polícia”, contou a moradora.
Dona Mari Lene disse que ainda pensou no dia em ligar para as rádios e denunciar a forma desrespeitosa e humilhante com que foi tratada pelo secretario de Infraestutura de Lagoa Grande, mas resolveu aguardar pelo conserto definitivo prometido que até agora não ocorreu.
“Ainda gastei R$ 100,00 com uns canos que estão enterrados ai na frente para que o esgoto não passasse por cima da terra, mas não pude fazer o serviço. O secretário em vez de mandar uns homens resolver o problema veio foi desafiar a gente”, acrescentou a costureira bastante indignada com a atitude de Ademar Gato.
Mesmo após ter passado por esse quadro de humilhação proporcionado pelo secretário Ademar Gato, Mari Lene ainda aguarda há mais de um mês a resolução do problema do esgoto do meio da rua e da frente da sua casa, prometida pelo secretário para o outro dia.
“Ele garantiu que no dia seguinte mandava o fiscal e os técnicos da secretaria para colocar cano em toda a rua, ate hoje nada. Ontem mesmo (quinta-feira dia 23) ele passou aqui e parou o carro no meio da rua, porque o trabalho dele é só esse, andar perseguindo as pessoas em vez de fazer o trabalho que deve ser feito”, declarou.
Dona Mari Lene revela ainda que teve que fechar a lanchonete devido o problema, apesar de ter uma clientela boa e amargou um prejuízo de mais de R$ 3 mil.
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