Em solenidade presidida pela prefeita de Afrânio, Lúcia Mariano (PSB) e com a participação do deputado estadual, Adalberto Cavalcanti (PHS), o ministro da integração nacional, Fernando Bezerra Coelho (PSB), recebeu o Título de Cidadão Afraniense no ultimo sábado (20). Mas ontem (23) à luz do regimento interno da Câmara de Vereadores, foi constato que a comenda não obteve o número necessário de votos para sua aprovação. Assim, a honraria foi cassada e não terá validade oficial. Aparentemente regozijado com a notícia, o ex-prefeito de Afrânio e adversário de Adalberto Cavalcanti, Carlinhos Cavalcanti (PSD), participou do Programa Nossa Voz desta quarta-feira (24) e opinou sobre o assunto.
“Queria apenas comentar que ontem a Câmara de Vereadores de Afrânio cassou título de cidadão ao ministro Fernando Bezerra, já que no sábado a prefeita e o deputado entregaram em uma solenidade. Só que necessariamente teria que ter 2/3 dos votos da Câmara. Foram 11 vereadores eleitos e simplesmente apenas cinco votaram. A comenda foi entregue em uma solenidade presidida pela prefeita e não pelo presidente da casa e deram título ao ministro. É uma atitude que já começa desastrosa onde não leva em conta a Lei Orgânica do Município que faz necessário 2/3 dos vereadores para se aprove um título de cidadão”, declarou.
Aproveitando o ensejo, Carlinhos criticou a administração do município. Segundo o ex-gestor, uma série de categorias estariam insatisfeitas e a pasta da saúde já teria sido comandada por cinco pessoas desde o início deste ano. “Os agentes de saúde parece que fizeram uma ação contra a prefeitura por salários atrasados, professores insatisfeitos, a saúde… Parece que é o quinto secretário que assume a pasta porque as coisas não estão bem. E Olha que é a administração onde o povo trabalha e o justo governa”.
Finalizando sua participação, Carlinhos Cavalcanti lamentou a situação constrangedora a qual o ministro Fernando Bezerra Coelho foi submetido. “É lamentável a atitude que tiveram com o ministro em relação a esse título de cidadão que só teve cinco votos, foi entregue e teve que ser cassado na Câmara Municipal”.
Grande Rio FM
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