Zachary Reyna, menino de 12 anos infectado pela ameba mortal Naegleria fowleri, está em estado crítico em um hospital do condado de Hendry, no sul da Flórida, enquanto seus pais agradecem as orações e esperam por um milagre, eles escreveram uma mensagem para os amigos no Facebook.
— Não podemos expressar o quanto agradecemos o amor e o apoio que recebemos. As orações por Zac estão sendo escutadas. Ainda estamos na tempestade e parece piorar.
O menino foi internado no Miami Children's Hospital com sintomas do que parecia ser uma forte gripe, mas os médicos descobriram que ele havia contraído duas semanas antes uma rara infecção causada pela ameba, que destrói o tecido cerebral.
Zac brincava com dois amigos, que não se infectaram, em um canal de Labelle, pequeno povoado ao sul da Flórida, no dia 3 de agosto, onde provavelmente contraiu a ameba.
O organismo Naegleria fowleri, encontrado principalmente em lagos, rios e tanques, foi descoberto há meio século e costuma entrar no corpo humano através do nariz ou da boca e, uma vez no interior, produz uma doença no sistema nervoso central. Segundo dados do CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças) dos Estados Unidos, das 128 pessoas infectadas pela ameba no país entre 1962 e 2012, apenas uma sobreviveu.
Os sintomas típicos desta infecção são dores de cabeça, febre, náusea e vômito, além de rigidez no pescoço e perda de equilíbrio. As autoridades de saúde indicam que o risco de contrair esta ameba é reduzido quando são evitadas as atividades em água doce durante os períodos de muito calor.
— Na Flórida, os meses de julho, agosto e setembro são os mais quentes do ano, de modo que a água doce vai estar quente e com potencial para a proliferação da ameba.
Explicou Dianne Holm, porta-voz do Departamento de Saúde da Flórida.
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