O inferno astral continua na vida do prefeito de Petrolina, Júlio Lóssio (PMDB). Nesta quarta (4) ele amargou mais uma derrota no Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE).
Agora o TRE-PE se manifestou contra Lóssio, em mais um processo impetrado pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), que o acusa de ter praticado caixa dois durante a campanha eleitoral.
O PSB havia indicado que 12 testemunhas fossem ouvidas. A defesa do prefeito de Petrolina insistia em apenas seis nomes.
A corte decidiu em favor da acusação e as 12 testemunhas devem ser ouvidas, entre elas, secretários municipais, servidores e outros doadores financeiros durante a campanha do prefeito de Petrolina.
Essa é terceira derrota de Lóssio em pouco mais de uma semana. Embora seu nome não esteja incluído como réu na ação de improbridade que o Ministério Público (MP) entrou contra cerca de 20 pessoas ligadas ao seu governo – entre secretários, cargos comissionados e empresas contratadas para o São João de Petrolina de 2011 -, é uma derrota sua, uma vez que o pedido de ressarcimento de valores chega a quase R$ 5 milhões, e de indisponibilidade de bens e são endereçados a vários de seus auxiliares, que exercem cargo de confiança.
Em diversas outras situações parecidas com a de Petrolina, o prefeito sempre é incluído como réu, já que ninguém acredita que sejam feitas contratações milionárias em determinado município, pela vontade exclusiva de um secretário e dos membros de uma comissão de licitação. O prefeito é ordenador de despesa do município e seus secretários são responsáveis solidariamente.
Advogados consultados pelo Blog acreditam que, na fase de instrução do processo, alguns servidores podem não suportar a pressão e dizer quem os autorizou a realizar as contratações milionárias e superfaturadas. Poderão fazer acordos com o MP neste sentido para livrarem a cara na ação.
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