Cancelar contas, fazer transferências de valores elevados, renegociar dívidas. Estes são alguns dos serviços que têm sido mais afetados pela greve nacional dos bancários, deflagrada no dia 19 de setembro. A paralisação – que nesta terça-feira completou 13 dias – já é considerada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) como a maior dos últimos 20 anos.
Nem todos os correntistas que recorrem à internet, por exemplo, conseguem realizar as chamadas Transferências Eletrônicas Disponíveis (TEDs), que envolvem altos valores. O limite varia de banco para banco, mas, em geral, é possível movimentar quantias entre R$ 2 mil ou R$ 3 mil. Para valores superiores é preciso ter uma autorização prévia da instituição financeira, que deve ser concedida pelo gerente da agência de forma presencial.
Com relação aos pagamentos, é possível quitar contas de até R$ 1 mil sem recorrer às agências bancárias. Para saques, o valor médio é de até R$ 1,5 mil. Quem não é adepto dos canais remotos e prefere fazer depósitos ou pagamentos de forma presencial, através dos caixas eletrônicos, também vai enfrentar problemas. Nesta terça-feira (1º), algumas pessoas se queixaram da falta de cédulas nas máquinas do Itaú. Houve problemas também na quantidade de envelopes disponíveis para depósito em algumas agências da Caixa Econômica Federal. No Bradesco, clientes reclamaram que havia terminais sem imprimir folhas de cheque
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