quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Oposição visita a caótica avenida Presidente Kennedy, em Olinda

A bancada de oposição na Assembleia Legislativa realizou, na manhã desta terça-feira, mais uma de suas blitze de fiscalização ao governo do Estado. Desta vez, o destino foi Olinda, mais precisamente a Avenida Presidente Kennedy, que recentemente foi alvo de diversos protestos por conta das obras realizadas no local, que terminaram prejudicando comerciantes e atrapalhando a vida dos que diariamente passam pelo local. Participaram da ação os deputados Daniel Coelho, líder da oposição, Terezinha Nunes e Severino Ramos, além do vereador de Olinda Jesuíno Araújo (PSDB).
Embora se trate de uma via municipal, o prefeito de Olinda, Renildo Calheiros afirmou recentemente que a obra era de responsabilidade do governo do Estado, o que foi endossado pela deputada federal Luciana Santos, em entrevista ao Blog de Jamildo, no dia 30 de agosto.
“O que a gente quer e a cobrança que a gente vem fazer hoje na Presidente Kennedy é que o governo assuma a responsabilidade pela besteira que fez aqui, prejudicando o comércio, a população, fora atropelamentos com mortes que já aconteceram, numa obra completamente equivocada. Quando a coisa dá certo, o governo quer os louros, quando não dá, ele joga pra cima dos municípios. Então o governo tem que ter sua parcela de responsabilidade”, afirmou Daniel Coelho.
Segundo Terezinha Nunes, a Presidente Kennedy é uma “Conde da Boa Vista mal feita”. “Repetiram essa experiência aqui ainda mal feita. Faz mais de seis anos que essa obra começou, nunca terminou, prejudicando toda a população. O povo está morrendo nos sinais, os comerciantes se prejudicando porque não tem onde parar carro para atender clientes. É um acinte isso. O prefeito disse que é obra do Estado. Então, se é obra do Estado, o Estado tem que concluir. Piorou e muito a situação. Eles precisam assumir que fizeram o projeto errado e corrigir”, destacou.
Ao longo da ação de fiscalização, comerciantes foram ouvidos e as queixas eram constantes. Felix Pereira, dono de uma loja de sapatos no local, deu um panorama da situação. “Antes de fazerem essa obra, não vieram conversas com os comerciantes. Ficou muito estreito, com muitos acidentes e perdemos os clientes que vêm de carro porque eles não têm aonde parar. O acesso ficou muito difícil. Muitas lojas já fecharam e outras estão perto de fecharem também”, alertou.

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