segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Após nova ocupação do MST, presidente da Valexport e Vinhovasf cobra ações das autoridades para retirar invasores das vinícolas

Presidente da Valexport e Vinhovasf, o empresário José Gualberto Almeida posicionou-se sobre a nova invasão do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) a mais uma fazenda vinícola no município – a Bianchetti.
Em nota enviada à imprensa, José Gualberto disse lamentar esse novo episódio, solidarizando com os proprietários da Bianchetti. Ele também aproveitou para criticar a “ausência” do Poder Público em combater os invasores. Confiram:
Prezados Senhores,
Com grande indignação, venho comunicar também a invasão da Vinícola Bianchetti, pertencente ao Grupo Adega Bianchetti Tedesco, concretizada nesse domingo, dia 10/11/13, pelos grupos do Movimento Sem Terra.
Como empresário e presidente das instituições Valexport e Vinhovasf, e neste ato, representando muitos produtores que têm se solidarizado com a situação atual de invasões frequentes de terras, venho em público, manifestar a nossa indignação e repúdio aos atos que têm acontecido ultimamente no Vale do São Francisco.
Estranhamos sobremaneira a ausência de ações do Poder Público no combate aos atos invasores.
Historiando os fatos, antes mesmo dos casos das invasões das Vinícolas Botticelli, há 30 dias, e da Bianchetti na data de hoje, queremos registrar ainda outros casos, como exemplo, o Manifesto de Repúdio, documento emitido há 2 (dois) meses pelo Conselhos Fiscal e de Administração do nosso Distrito de Irrigação do Perímetro Senador Nilo Coelho, grupo que tão bem representa os nossos produtores, inclusive através de denúncias e queixas prestadas pelo Distrito e Codevasf envolvendo atos ilegais e ocupações em áreas de reserva, por parte do MST, entre outros importantes relatos.
Todos devem imaginar quão terrível se encontra a situação nas vinícolas, vítimas de violência, depredação, desordem e desrespeito a famílias de produtores e funcionários, além dos prejuízos, impedindo o funcionamento normal das empresas, que se mantêm em plena atividade produtiva. As áreas contribuem no sustento da economia da região, gerando emprego e renda, numa região que se consolidou internacionalmente pelos seus vinhos premiados, numa produção anual de 261 mil toneladas de uvas de mesa e cinco milhões de litros de vinhos finos, além da elaboração de 100 mil litros de sucos de uva.
Consternados diante da omissão e/ou lentidão das autoridades, apelamos mais uma vez para que as autoridades se sensibilizem e venham tomar medidas em busca por soluções imediatas, com vistas à estabilização da agricultura irrigada, antes mesmo que as invasões estejam abertas a novas áreas, o que já têm acontecido.
Acreditamos ainda em soluções que vislumbrem contemplar o direito das pessoas que precisam do campo, através de investimentos em projetos de assentamentos legais e produtivos mantidas com ordem e respeito.
José Gualberto de Freitas Almeida/Empresário e Presidente da Valexport e Vinhovasf

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