A reconstituição da morte de Joaquim, encontrado morto boiando em rio, começou por volta das 15h desta sexta-feira (22) em Ribeirão Preto, interior paulista. O trabalho da polícia durou cerca de duas horas e contou com a participação de Guilherme Longo, padrasto do garoto e principal suspeito do crime. Longo foi hostilizado pela população que compareceu ao local nesta tarde.
Natália Ponte, mãe da criança, não participou da simulação. Segundo Paulo Henrique Martins de Castro, delegado que investiga o caso, não havia necessidade da presença de Natália nos trabalhos de hoje. O promotor do caso, Marcus Tulio Alves Nicolino, declarou que a reconstituição reforçou a tese da polícia de que não houve participação de "estranhos no evento". Segundo Nicolino, Longo e Natália continuam sendo os principais suspeitos.
A reconstituição começou na casa da família. Longo ficou no local por cerca de uma hora. De lá, ele fez um percurso de cerca de 1 km, refazendo o caminho que ele disse que realizou para comprar drogas na noite em que Joaquim desapareceu. Por medida de segurança, ele utilizou um colete à prova de balas. O guarda-chuva foi usado porque chovia no dia em que a criança sumiu.
Hostilizado
Cerca de 300 pessoas protestaram contra Longo durante a reconstituição. A área foi isolada em 800 metros e houve reforço de segurança. Segundo Nicolino, o objetivo era garantir o trabalho da polícia e preservar a integridade física de Longo.
A cavalaria chegou a ser acionada para garantir o afastamento da população. Longo foi xingado pelos manifestantes e houve um princípio de tumulto.
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