sábado, 14 de dezembro de 2013

Padre é condenado à prisão por abusar sexualmente de menina de 11 anos

O padre Osvaldo Donizeti da Silva, da cidade de Sales, localizada a 458 quilômetro da capital de São Paulo, foi condenado a cumprir 9 anos e 4 meses de prisão, em regime fechado, por molestar uma menina de 11 anos durante um ritual de primeira eucaristia, na Igreja São Benedito, onde ele era responsável. 

De acordo com informações publicadas pelo o Estadão no dia 1º de maio a vítima foi retida numa sala no ritual da eucaristia. Após a confissão, Silva a teria abraçado, segurado suas nádegas e a beijado na boca. Depois de tirar a estola religiosa, ainda teria pedido para que a menor o acariciasse nas partes íntimas e, em seguida, sentasse em seu colo. Mas uma das amigas da jovem, que a esperava do lado de fora, abriu a porta da sala. A garota aproveitou e fugiu. Segundo o juiz, a criança ainda teve de mentir, dizendo que o pai estava do lado de fora da sala, para se livrar das investidas de padre Osvaldo. 

O juiz Renato Soares de Melo Filho, da Comarca de Urupês (SP), onde o caso foi julgado, além de condena-lo, também rejeitou que o padre, detido em prisão preventiva desde julho, responda pelo crime em liberdade. A defesa anunciou que recorrerá e contesta a versão apresentada pela Justiça.

A defesa do sacerdote discorda dos autos e diz que ele, que é réu primário e tem bons antecedentes, só está preso por causa da profissão. Conforme declaração do advogado Ribamar de Souza Batista, publicada pelo Estadão, o padre foi mal interpretado no carinho demonstrado para a menina. "Não houve nenhuma carícia que pudesse ser um ato libidinoso. É uma injustiça que cometem com meu cliente só por ser padre", afirmou.

Na análise de Batista, a prisão preventiva do padre - que teve de comparecer com pés e mãos algemados em audiência - também é injusta. "Meu cliente tem bons antecedentes e estava afastado das funções desde a divulgação do caso; não havia motivo nenhum para ser preso preventivamente", disse. Ele também contesta a restrição imposta ao presbítero de não recorrer em liberdade. "Como ele pode ser um risco a alguém se ele nunca cometeu crime algum, se é primário?", questiona. Por isso, na avaliação de Batista, além da apelação, a defesa entrará no Tribunal de Justiça (TJ) com pedido de habeas corpus requerendo que o padre responda em liberdade. BocãoNews

Um comentário:

  1. Como a igreja não investiga essas essas coisas e não fala nada. Isto é descrédito

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