quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Criança ferida em tiroteio no Réveillon de Copacabana passa por cirurgia

Uma das 12 vítimas da confusão que terminou em tiroteio na noite de Réveillon, momentos antes da virada, foi internada e passou por cirurgia na manhã desta quarta-feira (1º). Maria Clara Freitas, de sete anos, que está no hospital Miguel Couto, na zona sul do Rio, sofreu uma fratura e deve ser transferida para um hospital particular.
A briga entre o casal Rosilene de Azevedo, de 37 anos, e Adilson Rufino, de 36, foi a base da confusão na avenida Nossa Senhora de Copacabana, na altura da rua República do Peru. Rosilene explicou o que aconteceu.
— Brigamos por causa de ciúme dele. Ele me enforcou no meio da rua e os policiais vieram me ajudar. Quando vi já estavam brigando. Foi tudo muito rápido, ele puxou a arma do policial. Foram vários disparos e foi para se defender. Estamos casados há 14 anos e esta foi a primeira agressão que ele me fez.
A polícia instaurou procedimento para investigar as circunstâncias do crime. Adilson foi autuado em flagrante pelos crimes de violência contra a mulher, dentro da  Lei Maria da Penha, e por tentativa de homicídio.
Segundo a polícia, 12 pessoas foram encaminhadas para hospitais da zona sul, Barra e centro do Rio. Entre os feridos estão um coronel da PM e três mulheres. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a maioria das vítimas já foi liberada.
O homem só parou com os disparos após ser atingido por tiros de outros PMs que deram apoio na ocorrência. Os oito PMs envolvidos na ação já foram ouvidos e todas as armas foram apreendidas e encaminhadas à perícia. A polícia já solicitou imagens de câmeras de segurança da região e deve ouvir as vítimas assim que elas estiverem recuperadas.
O casal não é do Rio de Janeiro e estava com os filhos de 7 e 15 anos que ficaram abalados com a confusão gerada pelo pai. Adilson foi encaminhado para o Hospital Miguel Couto, onde passou por uma cirurgia e o estado dele é estável. Rosilene também está abalada com a situação. 
— Sou de Petrópolis e eu não sei o que fazer agora, não conheço ninguém aqui. Se ele morrer foi uma burrada dele, se ele morrer a culpa é dele.

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