Em solenidade realizada no próximo dia 14, o pesquisador Pedro Carlos Gama da Silva tomará posse como novo chefe-geral da Embrapa Semiárido. A cerimônia será conduzida pelo presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, Maurício Antônio Lopes, e contará com a presença dos empregados da instituição e de autoridades da região. O evento acontece a partir das 9 horas na sede da empresa em Petrolina, PE,localizada na BR 428, Km 152, a 40 km do centro da cidade.
O novo chefe-geral é formado em Agronomia e doutor em Economia Aplicada: Desenvolvimento Econômico, Espaço e Meio Ambiente. É pesquisador da Embrapa Semiárido desde 1990, e já esteve na gestão da instituição no período de 2004 a 2008. Pedro Gama está no exercício das atividades desde o dia 2 de janeiro. Ele foi nomeado por meio da portaria nº 1.929, de 26 de dezembro de 2013, publicada no Boletim de Comunicações Administrativas da empresa, em substituição ao pesquisador Natoniel Franklin de Melo, que concluiu seu mandato em dezembro de 2013.
De acordo com o novo chefe, o grande desafio da sua gestão é “não somente dar continuidade à agenda de pesquisa que já está em andamento, mas também criar as bases para uma nova agenda. E com um salto de qualidade, incorporando as inovações tecnológicas mais avançadas, com o uso de técnicas como a biotecnologia, melhoramento genético, agricultura verde e agricultura de precisão, entre outras, e buscando minimizar os impactos ambientais negativos, para garantir a sustentabilidade da produção agrícola no Semiárido”.
Para Gama, o cenário que a região vive hoje passa por uma preocupação forte com as mudanças climáticas, com a previsão de que no próximo século tenhamos secas mais prolongadas e mais frequentes. “Precisamos enfocar a produtividade da água e as tecnologias de captação, armazenamento e manejo de água, mas também pensar em
culturas mais tolerantes a altas temperaturas, e principalmente, ao déficit hídrico”, ressalta.
culturas mais tolerantes a altas temperaturas, e principalmente, ao déficit hídrico”, ressalta.
Os desafios colocados para o Semiárido, no entanto, não podem ser encarados isoladamente. O pesquisador aponta como prioritária a necessidade de ampliar as parcerias com institutos e universidades, tanto em âmbito nacional quanto em internacional. Para ele, o objetivo é reunir competências para promover um salto de qualidade na pesquisa.
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