terça-feira, 25 de março de 2014

Em meio a impasse, Ministério Público vai analisar contrato do Beira-Rio


O Ministério Público do Rio Grande do Sul quer ter acesso ao contrato assinado entre a construtora Andrade Gutierrez e o Internacional para a reforma do Beira-Rio. O objetivo é esclarecer se a instalação das estruturas temporárias está presentes no documento. O prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, chegou a dizer ontem que não haverá Mundial na cidade sem a aprovação na Assembleia Legislativa do projeto de isenção fiscal para empresas que financiarem as estruturas.
A solicitação do MP foi feita em uma reunião do órgão com o presidente do Internacional, Giovanni Luigi, na Casa Civil do Estado. O clube gaúcho tem cinco dias para entregar a documentação.

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“É preciso ter uma certeza clara sobre quem são os responsáveis [pelas estruturas temporárias]. Mas acho que a lei tem que ser aprovada [lei de isenção fiscal], para que o Estado esteja preparado para agir [caso Inter e COL não paguem diretamente pelas estruturas]”, disse o promotor Nílson de Oliveira Rodrigues Filho em entrevista ao jornal "Zero Hora".
O Internacional alega não ter condições de bancar as obras orçadas em cerca de R$ 30 milhões. Porém o Ministério Público é contra a utilização de recursos públicos para financiar as estruturas e entende que cabe ao clube ou a Fifa custear as obras temporárias para a Copa do Mundo.
Para tentar resolver a situação, foi encaminhado pelo Executivo um projeto para garantir isenção fiscal às empresas que custearem as estruturas. O projeto está previsto para ser votado nesta terça-feira.

VEJA IMAGENS DO ESTÁDIO BEIRA-RIO

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