sexta-feira, 11 de abril de 2014

Líder tucano protocola pedido de punição de servidor que hostilizou Barbosa

Líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP) protocolou na presidência da Câmara uma “denúncia” contra o servidor Rodrigo Grassi Cademartori. Na peça, pede que o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), abra procedimento disciplinar contra o servidor por ter hostilizado o ministro Joaquim Barbosa, do STF, na saída de um bar, em Brasília.
Lotado no gabinete da deputada federal Erika Kokay (PT-DF), Cademartori divulgou a cena na internet. Junto com um grupo de amigos, ele gritou expressões ofensivas para o presidente do Supremo e relator do processo do mensalão. Chamou-o, por exemplo, de “autoritário”, “projeto de ditador” e “fascista”. Entoou um grito de guerra do petismo: “Dirceu, guerreiro do povo brasileiro”.
Para Aloysio Nunes, o servidor cometeu os crimes de calúnia, difamação e injúria. De resto, feriu o código do servidor no trecho em que exige dos funcionários públicos “manter conduta compatível com a moralidade administrativa” e observar “a dignidade, o decoro e o zelo” no convívio social, dentro e fora do ambiente profissional.
Se for aberto por Henrique Alves, o processo disciplinar pode resultar em punição que vai da advertêcia à exoneração do servidor. Rodrigo Cademartori recebe da Câmara salário mensal de R$ 4,8 mil. Em viagem oficial ao exterior, o presidente da Câmara ainda não se manifestou sobre o pedido.

fonte: uol.com

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