Brasil enfrenta Camarões para evitar pior vexame de sua história

Uma má atuação, uma derrota simples nesta segunda-feira, a partir das 17h, no Estádio Mané Garrincha, contra Camarões e o Brasil poderá ser desclassificado logo na fase inicial da primeira Copa do Mundo disputada em sua casa depois de 64 anos.

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Pode parecer improvável se tratando de um adversário tão esfacelado como os africanos, mas a possibilidade de a seleção pentacampeã mundial, a única presente em todas as Copas já disputadas, protagonizar o maior vexame de sua história é real.

O Brasil morreu na fase de grupos em duas oportunidades: em 1966, na Inglaterra, sepultado por Eusébio e o time de Portugal e em 1930, no primeiro Mundial na Fifa, no Uruguai, depois de perder da Iugoslávia na estreia e em seguida vencer a Bolívia, em vão.

Em 1934, na Itália, a disputa foi desde o início eliminatória, sem grupos, os brasileiros fizeram apenas um jogo, contra a Espanha e foram derrotados.

Nesta segunda-feira, em Brasília, no 100° confronto do país em mundiais, um ponto classifica a seleção às oitavas de final. Caso percam de Camarões, os comandados de Felipão ainda podem avançar, desde que a Croácia também seja derrotada, no mesmo horário, no Recife, pelo México.

Se não bastasse o fato de terem perdido os dois primeiros jogos na Copa e estarem eliminados, os camaroneses sofrem com problemas internos, de discussões por prêmios a brigas entre jogadores e acusações de presença de prostitutas na delegação.

E podem não contar com a principal estrela, Samuel Eto'o. O atacante do Chelsea ficou fora da goleada por 4 a 0 para a Croácia, quarta-feira passada, por dores no joelho direito e sequer saiu do banco de reservas para participar dos primeiros 15 minutos do treino aberto à imprensa, nesse domingo, no Mané Garrincha.

O Brasil não tem desfalques. Hulk está totalmente curado do problema na coxa esquerda - Felipão já não havia o escalado terça passada, no 0 a 0 com o México, por precaução - e deve ser titular ao lado dos outros dez que começaram o duelo de abertura do Mundial, dia 12 de junho, nos 3 a 1 em cima da Croácia.