Enquanto o técnico Joachim Low demonstrou o excessivo pragmatismo alemão na última entrevista coletiva, seu companheiro argentino Alejandro Sabella falou em jogar para honrar um país. No entanto, a partir da hora em que a bola rolar, os discursos ficarão apenas do lado de fora e as verdadeiramente estrelas do espetáculo prometem tomar conta da decisãomais comum de Copa do Mundo até aqui.
A Argentina de Diego Armando Maradona venceu justamente a Alemanha no México 1986. Quatro anos mais tarde, na Itália 1990, foi a vez da Alemanha liderada por Jurgen Klinsmann levantar o troféu. A partida deste domingo, no Maracanã, ainda tem o ar de melhor de três. Como não poderia deixar de ser, cada treinar lembra a história do jeito que lhe convém.
“Normalmente não acredito nessas coincidências de Copas. De 1974 para 1990 não foram 24 anos. Eu não acredito em números. Também não temo nada”, disse Low. “Esperamos que o resultado seja o mesmo (de 1986). Há um certo grau de paralelismo nestes dois jogos. Espero que a situação se repita frente a um adversário tão poderoso”, completou Sabella, lembrando que o papel de Maradona e Messi são comparáveis.
A imprensa pôde assistir apenas aos primeiros 15 minutos dos treinos das duas equipes. Pelo menos no aquecimento no gramado de São Januário, já que o Maracanã recebe os últimos acabamentos para a cerimônia de encerramento, todos os jogadores pareciam estar à disposição. O alemão Jérôme Boateng, que se queixou de dores no joelho, participou da leve atividade com bola. Mesmo o argentino Angel Di Maria, que sofreu uma lesão muscular na coxa direita e não atuou na semifinal, participou da atividade pelo lado hermano.
Nenhum comentário:
Postar um comentário