A visita da presidenta Dilma Rousseff (PT) a Petrolina não poderia acontecer em melhor momento. Depois de voltar a subir nas pesquisas para o segundo turno, o clima foi de muita festa durante ato da petista no início da tarde desta terça-feira (21).
Depois de quase duas horas de atraso, Dilma chegou a Praça Maria Auxiliadora sob grande euforia dos militantes que a todo instante gritavam “Pelo semiárido”.
Dilma iniciou seu discurso destacando os programas sociais de seu governo e disse sentir-se “orgulhosa” com as melhorias implantadas no semiárido. “Fico orgulhosa dos milhares de cisternas no semiárido. Eu vim aqui pedir o voto de vocês. Mais do que o voto, eu vim pedir a fé de que nós não deixemos a bola cair, para que a gente vença junto. Conseguimos botar a bola no campo e não podemos parar. Aqui mulher não carrega mais lata d’água na cabeça”, disse.
O evento contou com vários representantes da Articulação do Semiárido (ASA) e teve como principal objetivo discutir políticas públicas de convivência com o semiárido. Ao falar com os agricultores e militantes presentes, Dilma citou os investimento no Sertão pernambucano e rebateu as críticas dos tucanos sobre o chamado ‘voto de cabresto’.
“Demos atenção especial à educação principalmente aqui no Semiárido, já derrotamos eles três vezes e vamos derrotar a quarta. Não votamos de cabresto, votamos porque temos consciência de como a vida dos filhos do povo teve uma melhora significativa de vida nestes últimos anos”, disse.
Cutucadas:
Mas, nem só de discurso terno foi feito o evento. O clima acirrado presente em alguns debates também teve seu espaço em Petrolina. Mostrando-se otimista para o pleito do próximo domingo (26), Dilma levantou a multidão e foi longamente aplaudida ao mandar um recado para seu adversário, Aécio Neves (PSDB).
“Não vamos descansar, vamos em busca de mais votos e no próximo dia 26 não vamos deixar tucano voando por ai”, disse. Ainda falando dos investimento feito no semiárido, a presidenta aproveitou para cutucar a crise recente de falta d’água em São Paulo, governado pelo PSDB.
“Aqui agora tem cisterna e tem água. Sabe porque, porque o governo federal se preparou e trouxe água para o nordeste e lá em São Paulo, eles [tucanos] não se prepararam”, finalizou.
Apesar dos rumores de que o ex-presidente Lula poderia acompanhar a presidenta ao Sertão, Dilma veio sem seu principal cabo eleitoral e daqui seguiu para Goiana, na Mata Norte, onde visita uma fábrica da Fiat.
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