A crise do ebola em Serra Leoa gerou protestos generalizados no país nesta terça-feira. Irritados com a falta de locais e condições de tratamento para a epidemia, os leoneses foram às ruas e começaram um quebra-quebra no distrito de Kono, no leste do país.
Segundo o correspondente da BBC em Serra Leoa, a confusão começou quando uma equipe médica tentou tirar uma senhora de 90 anos de idade de sua casa para colocá-la em quarentena – ela era suspeita de estar infectada com ebola. O filho da mulher começou a atirar pedras nos médicos e, depois disso, as pessoas da cidade aderiram ao protesto e começaram o quebra-quebra.
A polícia, então, abriu fogo contra os manifestantes e tentou conter a revolta impondo um toque de recolher. A equipe médica rapidamente fugiu do local e foi para um hospital próximo.
Serra Leoa é um dos países mais afetados pela epidemia do ebola no oeste da África. No total, o vírus já matou mais de 4.500 pessoas.
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