O País sairá “muito mais forte” das investigações sobre esquema de propina em contratos na Petrobras, afirmou nesta quinta-feira 20 a presidente Dilma Rousseff, sem citar diretamente a investigação Lava Jato. Em discurso durante a Conferência Nacional de Educação (Conae), em Brasília, Dilma destacou a autonomia dos órgãos de investigação durante o governo do PT e reformou que “não há qualquer tipo de pressão do governo” contra a apuração da Polícia Federal, que prendeu na sexta-feira o segundo ex-diretor da Petrobras, executivos e funcionários de grandes empreiteiras.
“Falamos a verdade quando destacamos que o combate à corrupção nunca foi tão firme e severo como agora no meu governo. Não foi tão firme e severo quanto neste momento por duas características que tornam esse momento inédito: a Polícia Federal e o Ministério Público, instituições do Estado Brasileiro, estão investigando corruptos e corruptores e não há qualquer tipo de pressão do governo para inibir as investigações”, afirmou a presidente.
“Queremos a investigação em toda a sua integralidade e garantir também as condições democráticas do direito à defesa. O Brasil sairá muito mais forte desse processo. Mais forte ainda por respeitar as regras do Estado de Direito em que vivemos”, acrescentou. Ela ressaltou que não tolera corruptos e nem corruptores, mas que dará garantias do direito à defesa dos investigados pela PF. Ela agradeceu pelos votos que garantiram sua reeleição e voltou a defender o diálogo e a participação popular em seu segundo governo.
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