quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Atentado a sede de revista francesa em Paris deixa ao menos 12 mortos a tiros

A revista satírica Charlie Hebdo, que foi alvo de um ataque em novembro de 2011 após a publicação de charges do profeta Maomé, foi alvejada nesta quarta-feira (7) em Paris, capital da França, por vários disparados por dois homens com fuzis de assalto e lança-foguetes. Ao menos doze pessoas morreram, incluindo o editor-chefe da revista e três cartunistas.
O editor, Charb (Stéphane Charbonnier), teria sido ameaçado e tido a “cabeça” pedida pela rede terrorista al-Qaeda em 2013.
O presidente François Hollande foi até a sede da revista e convocou uma reunião de crise no palácio presidencial para as 11h (horário de Brasília). As autoridades também anunciaram que a região parisiense foi colocada em estado de alerta máximo.
Ao abandonar o prédio, os agressores atiraram contra um policial, atacaram um motorista e atropelaram um pedestre com o carro roubado.
Vincent Justin, um jornalista que trabalha em um edifício próximo à sede da Charlie Hebdo, afirmou que duas pessoas entraram na redação do semanário e começaram a atirar. De acordo com Justin, os autores do ataque gritavam a frase “vamos vingar o profeta“.
O jornal britânico Daily Mail informou que dois homens mascarados brandindo fuzis Kalashnikov e lançadores de foguetes abriram fogo contra a equipe da revista.
A France TV noticiou que nesta quarta-feira acontecia um encontro semanal editorial da revista, o que significa que todos os jornalistas estavam presentes.
Além do episódio de 2011, a revista Charlie Hebdo publicou caricaturas de Maomé em 2012, forçando a França a fechar temporariamente suas embaixadas e escolas em mais de 20 países em meio a temores de represálias. (fonte: Portal Terra/fotos: Reuters)

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