segunda-feira, 10 de agosto de 2015

ELOGIO AOS PROFESSORES, DIRETOR GERAL E DE ENSINO DA ESCOLA AGROTÉCNICA FEDERAL DOM AVELAR BRANDÃO VILELA, E AO REITOR E PRO-REITORES DO IF-SERTÃO PERNAMBUCANO

Após tomar conhecimento da divulgação da posição dos estabelecimentos educacionais de segundo grau - ENEM 2014 -, tive a infeliz ideia de submetê-lo à apreciação. Após verificar o nome e a localização geográfica dos estabelecimentos melhores posicionados, corri os olhos aleatoriamente em alguns pontos da lista e fui me deparando com a desgraceira escorregando ladeira abaixo.
Por ter servido como docente no IF-“Sertão” Pernambucano, procurei a sua classificação e me deparei com o lindo, “congratuloso” e maravilhoso posicionamento do IF-Sertão – Zona Rural de Petrolina ou Escola Agrotécnica Federal Dom Avelar Brandão Vilela. Sua classificação no ranking do MEC/ENEM? 11.312. Vejam bem, 11.312.
Evidentemente que um posicionamento deste só poderia ser obtido por um estabelecimento que possui em seus quadros muitos doutores, mestres, professores graduados nas áreas específicas de atuação, dispondo de míseros salários que vão de R$ 6.000,00 a R$ 17.000,00, com carga-horária extenuante de seis aulas, dez aulas os mais atarefados, pouquíssimos ultrapassando tal limite, dispondo de fartura de computadores, datas show à vontade, salas climatizadas, verbas fartas para viagens com alunos em passeio pelo Brasil, viagens movidas a pagamento de diárias para professores, motoristas e ajuda de custo para alunos.
Não vou falar das tais visitas que chamam de técnica, mas que não passam de passeios para adiantar ou compensar carga-horária, em quase todas às vezes.  Não vou me referir à existência de laboratórios, campos de experimentação e nem à insistente participação dos abnegados mestres em seminários, simpósios, congressos “científicos”, tendo como triste recompensa viagens de avião custeado pelo governo e ganho de diárias que dizem não ser suficiente, mas que inventam viagens com o fito de recebê-las.
Em minha vida aí em Petrolina, principalmente no CEFET-Petrolina, hoje, IF-Sertão, peguei fama de ser um ser sem razão por viver a fazer críticas, críticas a que chamavam de destrutivas. Pois bem, o tempo passou, meus cabelos se agrisalharam e suas raízes enfiaram juízo em minha cabeça. Como prova de meu ajuizamento me redimindo do passado, revejo a maluquice de meus posicionamentos e por isso venho, em campo aberto, elogiar, louvar, aplaudir, abraçar...  Meus ex-“colegas”, Reitor, Pró-Peitores, Diretor de Ensino, Diretor Geral e posicionados em cargos inferiores, pelo grande feito da conquista do ridículo que enfeita a falta de respeito aos estudantes, à população e ao Brasil.
Quero manifestar os meus mais profundos  votos de estima a Petrolina, por  se manter em silêncio e não manifestar nenhum tipo de reconhecimento ao referido feito. Paro por aqui que o texto está ficando longo. O que está escrito eu não quis dizer: disse.
Por Esmeraldo Lopes

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