O agricultor familiar José Ferreira Novaes, da comunidade de Pedra Preta, no município de Anagé, no sudoeste da Bahia, comemora a colheita deste ano do umbu gigante. Pioneiro na produção, ele atribui a colheita aos investimentos realizados pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR). “Se hoje eu tenho renda é graças à CAR, que investiu no potencial da nossa região. Esse ano, já colhi cerca de cinco mil quilos dos meus 33 pés”
Esta foi a primeira colheita comercial de umbu gigante realizada na região. A CAR, em parceria com a Embrapa Semiárido, implantou dois Campos de Aprendizados Tecnológicos (CAT`s) de umbu gigante nos municípios de Anagé e Tremedal, capacitando os agricultores e formando um jardim clonal para multiplicação do umbu gigante.
Segundo o diretor-presidente da CAR, Wilson Dias, os projetos Pró-Gavião e Gente de Valor estimularam os agricultores a produzir comercialmente o umbu para além da produção extrativista. “O que foi feito foi uma produção comercial, onde você planta o maior número de árvores por hectare, aproximadamente 150, e aumenta muito a produtividade. Um produtor pode ganhar até R$ 20 mil por hectare, produzindo o umbu de forma comercial. Isso significa uma renda de pelo menos mais 40%”.
Cada umbuzeiro gigante produz uma média de 300 quilos por pé e é vendido no atacado a R$2,50 o quilo. O período da colheita é de uma vez ao ano e vai de dezembro a fevereiro. O peso médio por fruto é de 90 gramas. Na Bahia, já foram encontradas plantas deste tipo nos municípios de América Dourada e Macaúbas.
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