Após polêmica envolvendo o delegado Marceone Ferreira, responsável pelo caso da menina Beatriz Angélica Mota, de sete anos, assassinada dentro do Colégio Maria Auxiliadora, em Petrolina, e o advogado da instituição, Clailson Ribeiro, referente às revelações feitas por Marceone durante entrevista coletiva esta semana, a Polícia Civil de Pernambuco informou que não será mais divulgado nada sobre as investigações até que o caso seja concluído, suspeitos sejam presos ou o assassino seja encontrado.
A polêmica maior teve início quando o delegado Marceone informou que cinco funcionários da escola (ele não revelou nomes) estão sendo investigados por suposta participação no crime. No entanto, conforme o advogado Clailson, visto que as investigações seguem em sigilo, essas informações jamais poderiam ter sido divulgadas, uma vez que, segundo ele, o delegado colocou em xeque os demais funcionários da instituição de ensino. Clailson classificou a atitude como “precipitada”.
Em entrevista a este Blog, Clailson Ribeiro ainda criticou o andamento das investigações e chegou a dizer que, “o crime parece ter sido muito bem arquitetado, já que a polícia, passados quatro meses, ainda não chegou à sua autoria. Se não foi muito bem arquitetado, é porque deve está acontecendo uma falha muito grande nessa investigação.”
O advogado ainda disse que, a informação repassada pelo delegado de que é praticamente certo que a menina não foi morta no local onde o corpo foi encontrado, “é bastante nova e a gente vê com bastante preocupação, porque, se não foi lá [no depósito de material esportivo desativado que o crime aconteceu], passados quatro meses, eu acho que a polícia não tem condições de, tecnicamente, descobrir onde foi”, finalizou.
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