A Polícia Civil de Petrolina já começou a ouvir familiares e pessoas ligadas aos quatro jovens que foram assassinados próximo ao Sítio Muqém, na zona rural da cidade, na quarta-feira (10). De acordo com o delegado Magno Neves, ainda não é possível fornecer muitas informações sobre a chacina. ”Ainda não temos nenhuma novidade com relação a este fato no sentido de autoria e motivação. Mas já estamos ouvindo as pessoas para buscar o quanto antes a respostas para esta questão”, comentou, em entrevista ao programa ‘Manhã no Vale’, da Rádio Jornal.
Magno Neves disse que as quatro vítimas foram mortas com arma de calibre 12. “Eles foram vítima de calibre 12 e outras armas que só a perícia vai dizer”, explicou, revelando: “O que a cena do crime revela é a participação de mais de uma pessoa do modus operandi [modo de operação].”
Sobre os jovens mortos, o delegado afirmou que, em princípio, eles não têm passagens pela polícia e que eram trabalhadores rurais. “Eram pessoas muitos jovens, pessoas da vida, da roça. Eles não têm indicativo de questão de registro policial”, disse Neves.
Chacina
Os crimes aconteceram no final da tarde de ontem, no Sítio Macambira, próximo ao Muquém, na zona rural de Petrolina. As vítimas foram identificadas como Márcio Nunes da Silva, de 24 anos, Francisco Rodrigo Leal Vieira da Silva, de 21, José Idiano Pereira da Silva, também de 21, e Hindiones Pereira da Silva, de 24. Segundo o 5º Batalhão de Polícia Militar (BPM), os quatro moravam no distrito de Nova Descoberta, também na zona rural da cidade.
Conforme o 5º BPM, os corpos foram encontrados um ao lado do outro. No mesmo local, ainda havia um porco amarrado e outro retalhado, além de caças. Segundo familiares das vítimas, elas haviam saído para caçar. Os corpos foram encaminhados ao IML de Petrolina.
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