segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Governo teme uma ‘inundação de armas’ provenientes da Venezuela e Colômbia

Órgãos de inteligência do governo federal receiam que ocorra uma elevação no volume do armamento que entra ilegalmente no Brasil. Avaliam que é grande o risco de o país sofrer o que um ministro chama de “inundação de armas”. Elas passaram a chegar em maior quantidade de dois países vizinhos: Venezuela e Colômbia. E reforçam o arsenal do crime organizado, sobretudo no Rio e em São Paulo.

Relatórios sigilosos vinculam o incremento no comércio ilegal de armas a dois fenômenos: o derretimento do regime bolivariano na Venezuela e a desmobilização das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Armadas pelo ex-presidente Hugo Chávez, morto em 2013, milícias pró-governo descobriram na venda de fuzis uma fonte de renda para enfrentar a crise na Venezuela. Guerrilheiros das Farc também levam suas armas ao balcão.

A elevação da oferta provoca um barateamento do produto. Em consequência, cresce o volume de vendas. São cada vez mais frequentes as apreensões de armas de fabricação Russa nas mãos de criminosos brasileiros. Suspeita-se que tenham sido originalmente importadas pelo governo de Hugo Chávez, que se dissolve nas mãos do sucessor Nicolás Maduro.

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