sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Enquanto o lixo toma conta da cidade de Lagoa Grande-PE, a população pergunta: O que foi feito com a verba que veio para construção do aterro sanitário controlado? E quando os lixos serão recolhidos? Prefeito afirma que vai tomar providências






No dia 10 de novembro de 2015, ás 11h30 da manhã, a Prefeitura de Lagoa Grande enviou uma matéria para imprensa com a seguinte manchete: “APROVADO: Aterro Sanitário Controlado beneficiará Lagoa Grande e Santa Maria da Boa Vista no Sertão Pernambucano”. O texto informava que “era mais uma ação do prefeito de Lagoa Grande-PE, que também ocupa o cargo de presidente do consórcio CONRIO do Vale do São Francisco – PE”. Exatamente um ano já se passou e quais foram os resultados?

A Lei nº 12.305/10, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), é bastante atual e contém instrumentos importantes para permitir o avanço necessário a este enfrentamento de um dos principais problemas ambientais, sociais e econômicos decorrentes do manejo inadequado dos resíduos sólidos. Prevê a prevenção e a redução na geração de resíduos, tendo como proposta a prática de hábitos de consumo sustentável e um conjunto de instrumentos para propiciar o aumento da reciclagem e da reutilização dos resíduos sólidos (aquilo que tem valor econômico e pode ser reciclado ou reaproveitado); e a destinação ambientalmente adequada dos rejeitos (aquilo que não pode ser reciclado ou reutilizado).

Esta lei institui a responsabilidade compartilhada dos geradores de resíduos: dos fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, o cidadão e titulares de serviços de manejo dos resíduos sólidos urbanos na Logística Reversa dos resíduos e embalagens pós-consumo e pós-consumo. Compete a Prefeitura fazer a gestão e a conscientização sobre os lixos produzidos na cidade. A matéria feita à época pela Prefeitura informava que “começava a elaboração do projeto de engenharia para construção de duas células de aterro sanitário controlado entre Lagoa Grande e Santa Maria; outra em Orocó e Cabrobó. O valor total do projeto estava orçado em R$ 359 mil reais (trezentos e cinquenta e nove mil reais)”. 

Qual orientação oficial da Prefeitura de Lagoa Grande sobre o não recolhimento do lixo? O que fazer?

Nesta manhã, andando pela cidade (Centro, Chafariz, Morada Nova, Cristo Rei, Baixo do Juazeiro e outros), fotografei dezenas de sacos de lixos nas ruas. Alguns já espalhados, rasgados por animais e com acúmulo de moscas que acabam entrando nas casas e comércios. Seguem abaixo perguntas que todo morador da cidade faz neste momento: Quem é o secretário, qual secretaria responsável pela limpeza urbana? (Dúvidas devido aos recentes cortes de funcionários); Qual a orientação oficial da prefeitura sobre o não recolhimento do lixo? Qual é a orientação sobre o q os moradores deveriam fazer com seus lixos? Jogar na rua não pode; queimar não pode, enterrar ou deixar acumular no quintal? O que fazer? Com o acúmulo do lixo por toda a cidade acontece á proliferação do mau cheiro, atraem moscas,  insetos e doenças. Como o morador deve proceder? Quando será recolhido? 

Fiz estas mesmas perguntas ao Prefeito nesta manhã e ele me respondeu o seguinte “ Vou sentar com o secretário para saber o que está acontecendo. Na última vez que perguntei a ele, ele falou que estava passando para recolher, se não tiver, peço desculpas à população. Vou verificar e tomar as providências” garantiu o Prefeito (resposta copiada na íntegra). A população que paga os seus impostos tem o direito de saber.

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