A falta de água nos estados do Nordeste já foi cantada em prosa e verso. Já foi tema de documentários, filmes, livros, enredo de novela, e de dezenas de leis desde o descobrimento do Brasil. Mais de 8 bilhões já foram gastos para retirar água do velho Chico, projeto de “Transposição do São Francisco”, para levar para outros estados. Mas pela falta de visão, de consciência e do amor ao próximo, nos planejamentos dos governos federal e estadual, moradores que vivem há poucos metros do leito do rio, como os habitantes da cidade de Lagoa Grande no interior do Sertão Pernambucano, sofrem há décadas com a falta d’água.
As dificuldades com a falta do abastecimento de água potável são recorrentes na cidade. Uma boa parte da população ainda não tem acesso á água de qualidade e outra vive com a escassez quase que total. O que nunca faltou foram explicações da Compesa que tem a sua principal missão levar água e esgotamento sanitário aos pernambucanos. Ela atua em 173 dos 185 municípios, boa parte destes precariamente como Lagoa Grande. A Compesa (Companhia Pernambucana de Saneamento) é a única responsável pela falta destes serviços essenciais a vida humana, animal e vegetal, pois ela detém exclusivamente a concessão destes serviços públicos. Seu principal acionista é o governo do Estado, que deveria controlar a gestão da companhia, deveria.
Para tentar entender esta problemática é que Vilmar Cappellaro e Ítalo de Vilma, Prefeito e vice eleitos de Lagoa Grande, estiveram com o gerente Regional da Compesa, João Rafael, que apresentou os dados e se prontificou a acompanhar mais de perto esta situação “É sabido por todos, que os estados brasileiros passam por dificuldades econômicas, mesmo assim, dentro de nosso orçamento, temos lutado para que não haja nenhum prejuízo no abastecimento. Está faltando apenas uma interligação com um outro reservatório para normalizar a situação de Lagoa Grande. Queremos concluir até dezembro a melhor distribuição. O próximo passo será aumentar a captação e processarmos pelo menos o dobro do que temos hoje” declarou o engenheiro.
Para Vilmar, os esforços da Compesa precisam ser ampliados no menor espaço de tempo possível “O reservatório de tratamento de água que abastece a cidade fica em Izacolândia, Distrito de Petrolina, e processa apenas 150 metros cúbicos diários, com apenas duas caixas distribuidoras instaladas nos bairros Morada Nova e Agrovila, isso é uma grande preocupação nossa. É preciso pelo menos, dobrar estas unidades para que o povo tenha água suficiente. Queremos uma parceria forte com a Compesa e o município vai fazer a sua parte ” resumiu.
Devido esta insuficiência, o abastecimento de água na cidade, continua em forma de rodízio.
Assessoria de imprensa
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