Parte do dinheiro utilizado para a compra do então candidato a presidência Eduardo Campos (PSB), que morreu em 2014, partiu da nova empresa investigada pela Polícia Federal na operação Vórtex, deflagrada nesta terça-feira (31). O superintendente da PF informou que não revelaria o nome da companhia, nem dos sócios levados para depor na sede do órgão.
Segundo as investigações, esta companhia repassou R$ 159.910 para a Câmara & Vasconcelos, empresa identificada como sendo apenas de fachada na Operação Turbulência. Este exato valor foi repassado, dois dias depois, para a empresa dona do avião que vitimou o ex-governador de Pernambuco.
“O que chamou a nossa atenção foram os valores fracionados e transferências com apenas dois dias de diferença. O terceiro ponto é a conta da Câmara & Vasconcelos, que era usada para lavagem de dinheiro, como se quisesse mascarar quem estava fazendo aquela transferência”, apontou a delegada Andrea Pinho.
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