A Polícia Militar verificou nesta sexta-feira (21) um possível caso de jovem envolvido no jogo Baleia Azul na cidade de Andaraí, na Bahia. Um adolescente de 14 anos morador do bairro de Alto do Ibirapitanga apresentava mutilações provocadas por lâminas nos pulsos - uma em formato de baleia e outra em formato de coroa - e dizia estar na quarta fase do jogo. O caso foi denunciado de forma anônima.
O garoto relatou a policiais que participava de um grupo no WhatsApp com pelo menos 30 pessoas que participavam do jogo. A guarnição da polícia orientou o menor sair do jogo e orientou a família procurar a delegacia local. O Baleia Azul é um jogo que se espalha por meio das redes sociais em que a vítima é estimulada a cumprir 50 tarefas, sendo que a última delas é o suicídio. Esta semana, a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) determinou a adoção de medidas preventivas para proteger e orientar adolescentes com suspeita de participação na atividade.
medidas de orientação de jovens e adolescentes contra Baleia Azul
A Secretaria da Saúde do Eatado da Bahia (Sesab) determinou a adoção de medidas preventivas para proteger e orientar adolescentes em razão de suspeitas de tentativas de suicídio estimuladas pelo jogo virtual Baleia Azul. Nesta quinta-feira (20), o secretário da saúde Fábio Vilas-Boas anunciou a criação de uma força tarefa para investigar casos de jovens que procuraram assistência hospitalar nos últimos dias por conta de atos de automutilação e outros ferimentos autoprovocados. Ele também reforçou a importância da atenção dos pais de jovens e adolescentes. “A orientação aos pais e educadores dos jovens é que se registre a ocorrência, seja preservado o material (celular e/ou computador) e prestado atendimento médico imediato”. A Sesab recomenda que caso algum comportamento suspeito seja identificado, a criança ou adolescente deve ser levado para a unidade de saúde mais próxima. A Secretaria determinou ainda que hospitais, prontos socorros, unidades de saúde e demais serviços de atendimento médico na Bahia redobrem a atenção em situações de automutilação e uso inadequado de medicamentos por crianças e adolescentes. Confira os sinais de alerta indicados pela Sesab:
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