Em Ouricuri (PE), no Sertão do Araripe, uma reunião extraordinária realizada pela Câmara de Vereadores na última sexta-feira (6) nunca deu tanto o que falar na cidade. O motivo foi a pauta: um pedido de afastamento, por 30 dias, do vereador Gildejânio Melo.
Seria tudo normal, não fosse pelo fato de Gildejânio estar preso desde o último dia 19 de setembro. Em abril deste ano, a Polícia Militar encontrou 20 mil pés de maconha numa roça de propriedade do vereador.
No local foi encontrado também um sistema de irrigação para o plantio. Apesar do boletim de ocorrências da PM constar que o vereador confessou saber da plantação, na época ele foi liberado por falta de provas. Nas eleições municipais passadas, Gildejânio obteve 1.416 votos, sendo o mais votado. Pela Lei Orgânica do município, todo vereador tem direito a uma licença de 30 a 120 dias. Mas no caso de ser apenas o tempo mínimo, como requer Gildejânio, ele não será afastado e nem substituído, pois tem esse direito, já que não foi julgado. Mesmo se for condenado, ele não perderá o mandato antes de passar pelo plenário da Câmara. (Foto/divulgação)
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