Folha de Pernambuco
O horário de verão começa à 0h deste domingo (15) e é preciso ficar atento a algumas mudanças de horário, já que os relógios serão adiantados em uma hora nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Pernambuco e os demais estados do Nordeste e do Norte não aderem à medida, mas a mudança modifica serviços utilizados nacionalmente.
O principal impacto está nos transportes, principalmente no aéreo. Até o dia 17 de fevereiro de 2018, data em que acaba o horário de verão, passageiros de voos devem ficar ligados nas mudanças das companhias aéreas. Gol e Latam vão antecipar em uma hora os voos que partem do Norte e Nordeste. Então, por exemplo, se um voo está programado para decolar de Recife à Brasília às 15h30, irá partir às 14h30. Se o voo for no sentido inverso, não haverá mudança no horário de partida, apenas no da chegada. Já Azul e Avianca informaram que não haverá alteração nos seus horários de embarque.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) explica que os horários dos bilhetes das passagens aéreas serão impressos pela hora local, sendo dever da companhia “informar e orientar sobre eventuais alterações nos horários programados”. O Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil também recomenda que passageiros de ônibus devam seguir o horário de embarque impresso no bilhete. A programação das emissoras de rádio e TV nacionais também podem modificar sua grade de programação.
Com a implantação do horário de verão, o governo federal tem o objetivo de reduzir o uso de energia, já que é o período de maior luz solar nas regiões mais distantes da linha do Equador. No último número anunciado pelo Ministério de Minas e Energia (MME), o período relativo ao horário de verão de 2015/2016 teve uma economia de 2.185 Megawatts (MW), o que representa uma redução de R$ 147,5 milhões.
Avaliação
Apesar do governo ter cogitado o fim do horário de verão, a medida foi confirmada até 2018, para depois ser feita uma pesquisa que decidirá se esse horário especial será mantido nos próximos anos. Segundo o Operador Nacional do Sistema (ONS), o que determina o maior consumo de energia é a temperatura e não a incidência de luz.
Pesquisa feita pelo ONS e pela Secretaria de Energia Elétrica (SEE), do MME, revelou que a adoção da medida atualmente estava apresentando resultados próximos à neutralidade para o consumidor de energia elétrica.
Apesar do governo ter cogitado o fim do horário de verão, a medida foi confirmada até 2018, para depois ser feita uma pesquisa que decidirá se esse horário especial será mantido nos próximos anos. Segundo o Operador Nacional do Sistema (ONS), o que determina o maior consumo de energia é a temperatura e não a incidência de luz.
Pesquisa feita pelo ONS e pela Secretaria de Energia Elétrica (SEE), do MME, revelou que a adoção da medida atualmente estava apresentando resultados próximos à neutralidade para o consumidor de energia elétrica.
O horário de verão foi instituído no Brasil de forma permanente em 2008, “a partir de zero hora do terceiro domingo do mês de outubro de cada ano, até zero hora do terceiro domingo do mês de fevereiro do ano subsequente”.
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