O trágico acidente de helicóptero que matou na manhã de hoje (23), no Recife (PE), o piloto Daniel Cavalcanti Figueira Galvão, abalou seus familiares no Sertão. Daniel era filho da professora Jania Cavalcanti, que trabalha na Escola de Referência em Ensino Médio (EREM) Clementino Coelho, em Petrolina, e sobrinho de Maria do Socorro Macedo de Souza, proprietária do Petrolina Palace. As duas fazem parte do clã dos Cavalcanti em Afrânio (PE).
O Blog recebeu a informação de que uma parte dos familiares de Daniel já seguiu para o Recife, onde acontecerão o velório e o sepultamento do piloto.
O único da família a se pronunciar em Petrolina foi o advogado Ricardo Macedo, primo de Daniel, o qual lamentou profundamente o ocorrido. Ele informou que a mãe do piloto está em estado de choque com a notícia, que surpreendeu a todos minutos após o ocorrido. A gente ainda está sem acreditar. A ficha ainda não caiu”, declarou Macedo, lembrando que, mesmo morando longe, seu primo costumava manter o contato com familiares.
Sobre a possível causa da tragédia, ele disse que tudo ainda está na base da especulação, já que a aeronave havia passado por manutenção na semana passada. Macedo frisou que seu primo era bastante experiente em sua área. “Ele tinha mais de 1.300 horas de voo, se formou nos Estados Unidos. Mas quando Deus quer, não tem o que se fazer”, resigna-se.
O acidente
Segundo informações da Infraero, o Globocop decolou do hangar, localizado ao lado do Aeroporto Internacional do Recife, no Bairro da Imbiribeira, na Zona Sul da capital pernambucana, às 5h50 desta terça com destino ao litoral. Às 6h, sobrevoava a Praia de Boa Viagem, quando foram exibidas as imagens na abertura do Bom Dia Pernambuco, que mostravam o tempo fechado e com chuva. Às 6h05, o Globocop fez uma curva quando sobrevoava a Praia do Pina porque seguiria para o bairro da Jaqueira, na Zona Norte. Nesse momento, as imagens tremem. Em seguida, o helicóptero cai no mar, perto de algumas pedras.
Além de Daniel, também morreu no acidente a 1ª sargento Lia Maria Abreu de Souza, de 34 anos. Por ser controladora de voo, ela foi convidada pela Helisae, empresa dona do helicóptero, para participar da transmissão na noite da segunda-feira (22). Ela completaria 35 anos na quinta-feira (25) e deixa uma filha de dois anos.
O único sobrevivente é Miguel Brendo Pontes Simões, enteado do dono da Helisae. Ele foi internado em estado grave no Hospital da Restauração, Bairro do Derby. No último domingo ele completou 21 anos. Operador de sistemas formado na própria empresa, Miguel era responsável pela captação, gravação e transmissão de imagens. Ele trabalha na Helisae há um ano e meio. (Blog do Carlos Britto)
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