Partindo do pressuposto de que o animal não pensa, irracionais também são os donos, que insistem em não entender que os bichos soltos nas vias públicas trazem sérios prejuízos a imagem da cidade, aos moradores, ao comércio e para os turistas que visitam a cidade, toda semana, não só em período de férias, em busca de belas paisagens dos parreirais, das barricas de carvalho e das imensas autoclaves (grande tanque de inox) nas quatro vinícolas instaladas no município. A secretaria municipal da Agricultura tem usado do bom senso para evitar punições maiores aos irracionais donos, mas sem sucesso. Segundo a secretaria, boa parte dos animais são de pessoas ligadas á comerciantes e á famílias tradicionais de Lagoa Grande e Izacolândia (distrito de Petrolina).
O depoimento do vendedor de bebidas de uma distribuidora da região é lastimável “Quem gostaria de estar sentado com a família num dos restaurantes da praça da uva e do vinho ou da Praça dos Estudantes almoçando ou jantando e um bode, jumento, cavalo ou vaca vir ‘solicitar’ um pouco de comida. Isso já aconteceu comigo. Realmente incomoda muito, fica feio, passa uma imagem de sujeira. Um contraste com as belezas que vocês tem aqui” disse Augusto César.
“Em nosso primeiro ano de gestão, trabalhamos muito com campanhas de educação e conscientização dos criadores. Apreendemos muitos animais, devolvemos mediante orientações, usamos muito o bom senso. Só que fomos convencidos que só isso não basta. A população tem cobrado medidas mais enérgicas. Nós vamos ser mais rígidos á partir de agora doa a quem doer. Temos o respaldo da Procuradoria Jurídica, do novo Código Tributário e de Posturas. Os animais serão apreendidos, os donos multados ou caso o dono não apareça, o animal será examinado pela Vigilância Sanitária e daremos outro fim. Não vamos mais tolerar esta situação. Pela educação não está funcionando”. garante Reginaldo Alencar.
ASCOM – Jornalista Responsável Sérgio Martins DRT/PE 6056 Imagens: Ilustrativas
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