Em Izacolândia, na zona rural de Petrolina, o que não falta é empolgação para a tão sonhada emancipação política do distrito. A comissão, que já beira os 15 anos de luta, apesar de ter sofrido dois vetos em 2015 pela ex-presidente Dilma Rousseff, após aprovação por unanimidade na comissão especial, viu agora a matéria seguir para o plenário da Câmara dos Deputados.
As expectativas são as melhores, já que o congresso estaria focado na aprovação do texto em sua íntegra e com regras relevantes, com requisitos que supostamente evitariam a farra de criação de municípios.
Izacolândia, assim como Rajada e tantas comunidades do Nordeste que pretendem virar cidade, deve atender a um quesito habitacional de, no mínimo, 20 mil habitantes; não prejudicar o histórico-cultural e econômico do município de origem; ser viável economicamente, comprovando através de estudos de viabilidade realizado pela Assembleia Legislativa do Estado e subscrever um requerimento de, no mínimo, 20% do eleitorado da área que se pretende emancipar.
Um dos fatores fundamentais para o processo emancipatório é o referendo que está previsto no projeto para ser realizado em conjunto com eleições estaduais e federais. Segundo a comissão de Izacolândia, os mesmos sairão no próximo dia 13 de maio para estarem no dia 15 e assistir à votação, formando um cordão humano, pois lá todos os distritos do país vão se encontrar novamente na capital federal. As esperanças dos emancipalistas continuam mais acesas do que nunca.
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