quarta-feira, 30 de maio de 2018

Assassino de jovem no Quati deve ser transferido em breve para Petrolina, diz delegada

O assassino do jovem Alisson Dantas, de 18 anos, deverá ser transferido em breve da cidade de Ponta Grossa, no Paraná – onde foi preso no dia de ontem (29) – para Petrolina. A notícia foi dada pela delegada Pollyana Neri, gestora de Controle Operacional da Diretoria Integrada do Sertão 2, da Polícia Civil de Pernambuco (PCPE), na manhã desta quarta-feira (30), a este Blog.
“Vou conversar ainda hoje com a juíza da Vara de Júri. Estamos fazendo todo o esforço para recambiá-lo o mais rápido possível. Não vai demorar muito, não”, assegurou.
O crime que chocou os petrolinenses ocorreu em 2015, no Bairro Quati. Alisson foi atingido a golpes de facão por Reziélio Alves de Almeida, 52. Ele acreditava que o jovem estaria utilizando sem autorização a internet sem fio (wi fi) de sua residência.
Pollyana disse que, desde quando chegou à Diretoria da PCPE em Petrolina, foi solicitada pela mãe da vítima, Ana Cláudia Dantas Batista, para que se empenhasse em prender o assassino. O inquérito policial já tinha sido finalizado pela delegada Sara Machado e já estava na justiça, faltando apenas a prisão de Reziélio para ser concluído.
A gestora do núcleo operacional da Dinter revela que o trabalho de investigação foi intenso, porque o acusado, que se encontrava foragido no estado do Maranhão, obteve informações por meio das redes sociais de que a polícia estava em sem encalço. “Quando estávamos nos organizando para prendê-lo, ele descobriu pelas redes sociais, ficou com medo e fugiu para Ponta Grossa, no estado do Paraná, onde ficou escondido na casa de um familiar”, detalhou.
Apoio
A partir daí, Pollyana informou ter pedido apoio do Denarc da Polícia Civil em Curitiba (PR), no intuito de prender o assassino. Equipes da Civil paranaense localizaram Reziélio na tarde de ontem, e o prenderam. “A polícia cercou a casa, e ele se entregou normalmente”, disse a delegada. Pollyana explicou que o parente do assassino que o abrigou em sua casa também responderá pelo crime de favorecimento real, uma vez que ele e toda a família sabiam do assassinato cometido por Reziélio em Petrolina.
A delegada destacou que o sigilo das informações – inclusive por parte da família da vítima – foi essencial para o sucesso da operação. Pollyana também fez questão de enaltecer o trabalho de toda sua equipe em conseguir dar um desfecho satisfatório a esse crime brutal. “Todos se empenharam, passaram noites em claro, no encalço de uma pessoa que estava pelo mundo. Parabenizo a Polícia Civil do Sertão, do Estado de Pernambuco, porque tem pessoas comprometidas. Foi um trabalho brilhante. Me sinto com o dever cumprido, e uma coisa eu digo: nós nunca desistimos”, finalizou Pollyana.
Por enquanto, o assassino de Alisson está recolhido no Presídio Hildebrando de Souza, em Ponta Grossa. Ele vai responder por homicídio duplamente qualificado e, caso seja condenado, pode pegar pena máxima de 30 anos.

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