Pelo 3º dia seguido, nesta quarta-feira (23), caminhoneiros continuam protestando em rodovias federais e estuadais, além de vias importantes em pelo menos 17 estados do país. Alguns atos ocorrem diante de refinarias, impedindo a saída de caminhões-tanque.
No Rio de Janeiro a greve provoca falta de combustíveis em várias cidades. O diesel não chegou às garagens de ônibus, e motoristas enfrentaram filas em vários postos nesta madrugada. O estado também já sentiu os efeitos sobre o preço dos alimentos que registraram alta por causa da dificuldade no transporte. Em Pernambuco, a paralisação atingiu o transporte público diminuindo o número de ônibus em circulação como medida emergencial para evitar o desabastecimento de óleo diesel.
Os caminhoneiros protestam contra a disparada do preço do diesel que faz parte da política de preços da Petrobras, em vigor desde julho.
Entretanto, a Petrobras anunciou nesta quarta que o preço do diesel deve cair 1,54% nas refinarias. Segundo a Agência Nacional do Petróleo, do Gás Natural e dos Biocombustíveis (ANP), o preço médio do diesel nas bombas já acumula alta de cerca de 8% no ano. O valor está acima da inflação acumulada no ano, de 0,92%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A paralisação afetou a entrega dos Correios que suspenderam temporariamente as postagens das encomendas com dia e hora marcados (Sedex 10, 12 e Hoje). Em comunicado, a estatal informou ainda que a paralisação também tem gerado "forte impacto" e atrasos nas operações da empresa em todo o país.
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