segunda-feira, 9 de julho de 2018

Tailândia: chega a oito o número de meninos resgatados de caverna


Outros três meninos que estavam presos dentro de uma caverna na Tailândia foram resgatados nesta segunda-feira (9), somando oito garotos salvos até o momento, informou um membro da equipe de socorro que testemunhou o fato à emissora americana CNN. Um menino já havia sido retirado do local mais cedo e outros quatro na tarde de ontem (8), reduzindo o número de pessoas que ainda estão presas dentro da montanha para cinco  quatro garotos e o treinador.
Segundo as autoridades, o resgate foi encerrado por hoje e será retomado amanhã (10). Os socorristas precisam fazer essa pausa para conseguir descansar e repor o oxigênio e o equipamento necessário para dar continuidade à operação.
Todos os meninos resgatados estão sendo levados a um hospital na cidade próxima de Chiang Rai. Eles devem permanecer de quarentena no local até que o risco de contrair infecções passe.
Segundo veículos de imprensa tailandeses, os médicos estão considerando permitir que os parentes visitem os garotos com a proteção de uma parede de vidro, para evitar qualquer tipo de contaminação por contato físico ou pelo ar.
Os nomes dos garotos resgatados ainda não foram divulgados oficialmente em respeito aos parentes dos jovens que continuam presos na caverna. O chefe da operação de resgate, Narongsak Osottanakorn, informou que uma coletiva de imprensa será realizada ainda hoje.

Entenda o caso

Após uma forte tempestade, 12 garotos entre 11 e 16 anos membros de um time de futebol tailandês ficaram presos na caverna de Tham Luang junto com seu treinador, de 25 anos, em 23 de junho. No dia 2, nove dias depois do desaparecimento dos jovens, mergulhadores britânicos os localizaram e, desde então, trabalham em forte operação de resgate.
De acordo com autoridades locais, três opções de salvamento foram cogitadas: mergulhar, tentar o resgate através de túnel perfurado na rocha — mais de 100 locais foram perfurados sem sucesso — ou esperar a água baixar o suficiente para que a travessia fosse realizada andando. A primeira opção foi considerada a mais segura, avaliando as condições de saúde, os recursos disponíveis e o tempo necessário.

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